O primeiro discurso do deputado estadual Rodrigo Cunha (PSDB), na Assembleia Legislativa de Alagoas (ALE), nesta quarta-feira, 25 de fevereiro, mostrou que defende e pratica a ética, a transparência e vai exercer um novo modelo do político que o povo brasileiro quer.

Rodrigo Cunha tomou uma decisão exemplar para escolher funcionários que vão fazer parte de cargos técnicos do seu gabinete. Escolhe-los por meio de seleção pública.

Honestamente nunca vi esse tipo de atitude de quaisquer dos políticos eleitos nos estados da federação brasileira. Uma decisão inovadora, que não dá brechas para a corrupção. Não que os que não façam dessa forma a pratiquem.

Entretanto, a postura do deputado tucano merece ser reconhecida e celebrada não apenas por seus eleitores, mas por todos nós que participamos do processo político deste país.

Além do mais, Rodrigo Cunha mostrou seu lado independente ao criticar veementemente a mesa diretora da Casa pela falta de diálogo e negociação internos, entre eles mesmos, na composição de suas lideranças.

Cunha agiu nos conformes da sabedoria, da ética e da legalidade e cobrou isso. Certo ele.

Se não agir assim, os demais, principalmente os deputados que estão em seu primeiro mandato, irão cair nas armadilhas e artimanhas enfadonhas da política e se manterem na recusável zona de conforto, abrindo brechas para a mordomia desenfreada e a corrupção generalizada.

Rodrigo Cunha já se habilitou a fazer o novo e a reinventar o político que a nova geração quer e a surpreender aos que ainda estão acostumados com o velho político que acha que diante do mandato tudo pode e tudo quer.

Fico feliz por esta postura e que seja sempre assim. Um deputado, um professor, um defensor de uma política transparente, ética e inusitada.

Assim como sempre deveria ter sido e não como acostumamos ver o Brasil mergulhado num mar obscuro da corrupção e achar que é natural.

Não é!

É preciso que vejamos essas mudanças e como eleitor possamos também mudar para mandarmos para o lixo àqueles que não servem para nada.

Um novo político já se fincou nas terras das Alagoas.