Mozart Luna
No Agreste, safra de fumo injetará mais de R$ 8,4 milhões

A safra de fumo que está sendo colhida no Agreste de Alagoas deverá atingir a marca de 12 mil toneladas, recursos que será injetado na economia Agrestina. Essa produção vai gerar para economia local cerca de R$ 8,4 milhões.
Entretanto o preço pago pelo produto ainda não é justo. Pelos menos é o que declarou o presidente da Cooperativa Agropecuária e industrial de Arapiraca (Capial) Francisco de Souza Irmão, conhecido como Chico da Capial.
Segundo ele o preço médio do quilo de fumo, em corda está em R$ 7,00. O valor pago pelo fumo de primeira pode chegar a R$ 14,00. Segundo Chico da Capial, o preço do fumo de segunda deveria estar em R$ 10,00, e do primeira R$ 18,00.
O presidente da cooperativa culpa o próprio produtor pela queda do preço. Segundo ele, isso se deve ao comportamento do produtor, que na safra de 2014 enrolou fumo baixeiro com meião e ainda colocou “talo”, na tentativa de fazer a bola de fumo pesar mais.
Essa atitude tirou a credibilidade do fumo de Arapiraca no mercado. Chico da Capial disse ainda que o fumo produzido no Agreste precisa atingir preços justos, para cobrir os custos e para dar lucro aos produtores.
Para isso é preciso assistência técnica no campo e orientação na comercialização. O produtor José Damião, 63 planta fumo há 50 anos e disse que não troca a cultura fumageira por outra, porque ela dar uma rentabilidade rápida.
Segundo ele a fumo tem retorno rápido, já que em um período de apenas três meses o fumo é plantado, colhido e comercializado. A produção pode ser ainda armazenada por um ano, sem se estragar. O fumo do Agreste é comprado por três empresas de exportação, que vende o produto em dólar, ajudando ao estado e ao Brasil na balança comercial.
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