Historicamente março é o mês das mulheres. É justamente no dia 8 de março que se comemora o Dia Internacional da Mulher.

A comemoração é pelas lutas, pelas conquistas dos direitos adquiridos, pela posição da mulher e sua importância na sociedade. A mulher que é tão violentada pelo homem e pela própria sociedade.

Para alcançar às conquistas elas tiveram que dar vidas, sangue, lágrimas, dor e sofrimento. No fundo, a mulher sente na pele a discriminação de ser mulher porque o homem se sente mais forte, não pela força física, mas pela imposição de ser homem.
Mas, o tempo evolui e as mudanças são necessárias para compreendermos que todos somos iguais. Somos iguais não perante às leis regidas pelo homem, mas diante da lei de Deus.

O importante é saber que cada um luta pela sua conquista de ser e de ser feliz, de ser mulher, de ser o que é. Assim como acontece com os negros, os homossexuais (entre homens e mulheres gays). Entre mesmo o homem e a mulher (héteros) que se acham mais iguais do que os iguais.

Que sejamos todos iguais. Nem mais nem menos. Com a certeza de que somos seres humanos capazes de viver da própria felicidade. Do próprio amor que existe dentro de cada um.

Mas, este mês de março é um mês inteiro com 31 dias que a partir deste dia 1º começa uma nova conscientização para todos nós, para toda a sociedade. Conscientização para refletir na violência sofrida pela mulher e pelos outros grupos discriminados.

A violência contra a mulher em Alagoas, no Brasil e no mundo ainda é alta. Os números são assustadores. Preocupantes. À medida que você lê esse artigo, uma mulher está sendo agredida moral ou fisicamente.

A campanha "Mereço Respeito" é uma coragem de enfrentamento à essa violência que a Prefeitura de Arapiraca, por intermédio da Secretaria Municipal de Políticas para as Mulheres lança para o mês inteiro, para o ano inteiro, no sentido de fortalecer a consciência de cada um na luta contra a violência à mulher.

Temos que ser contra a qualquer tipo de violência seja ela contra quem for. Principalmente à mulher. As mortes registradas de mulheres que sofreram agressão física, agressão verbal. Às mulheres que perderam suas vidas por motivos banais.

A operadora de caixa de um supermercado de Penedo, assassinada dentro do trabalho. A agricultura de Água Branca, assassinada na frente do filho, numa estrada vicinal daquele município. De uma dona de casa que foi espancada por um bando de homens numa madrugada da semana passada no Povoado Pau d'Arco, zona rural de Arapiraca. A jovem que foi estuprada duas vezes por um grupo de cinco homens no último dia de fevereiro e que vive seu trauma a partir de hoje em Arapiraca. A....chega, basta.

A partir de hoje fica a reflexão dessa violência desenfreada. Dessa violência que assusta e mete medo em todos nós. Chega, basta.