Mozart Luna
Justiça impede fechamento de agência do BB em Traipu
Ação na Justiça foi movida pelo prefeito Eduardo Tavares e servidores municipais
O prefeito Eduardo Tavares Mendes, junto a outros servidores públicos municipais, ajuizou ação popular em desfavor do Banco do Brasil S/A, a fim de impedir o encerramento das atividades da instituição bancária na cidade de Traipu, sob o fundamento de que houve desvio de finalidade no ato de fechar as atividades do Banco do Brasil, o que ocasionaria diversos prejuízos para toda população traipuense, que seria obrigada a se deslocar até a cidade de Girau do Ponciano - distante cerca de 30km - para realizar suas transações bancárias.
Nesta sexta-feira, 27, o juiz da Comarca de Traipu, Ewerton Luiz Chaves Carminati, deferiu a medida liminar pleiteada na ação, determinando a imediata suspensão do encerramento das atividades do Banco do Brasil, ou seja, a agência deverá continuar aberta até que se julgue o mérito da ação, sob pena de multa diária de R$ 5 mil.
“Defiro a liminar vindicada, para o fim de determinar que a parte ré se abstenha de encerrar as atividades do Posto de Atendimento Avançado, situado na sede do Município de Traipu, até ulterior deliberação deste juízo, sob pena de multa diária no valor de R$ 5.000,00 (cinco mil reais), sem prejuízo de outras medidas que se mostrarem necessárias”, determinou o juiz.
O prefeito Eduardo Tavares se disse esperançoso de que a superintendência do BB reveja a situação e permaneça na cidade, independente da decisão judicial, já que trata-se de uma agência de fomento. “Traipu hoje vive um novo tempo, o município está seguro e em franco desenvolvimento econômico”, ressaltou.
Para o advogado Paulo de Tarso, que patrocinou a ação, a decisão impediu a ocorrência de um enorme prejuízo a toda comunidade local, pois, com o encerramento da agência, sofreria os comerciantes, com o deslocamento do consumo para a cidade vizinha, afetando o faturamento das empresas. “ E, de igual forma, a Prefeitura de Traipu amargaria uma queda brusca na arrecadação oriunda do repasse do ICMS, que se baseia na produção local, limitando seu patrimônio e os investimentos em melhorias púbicas. E finalmente, sofreria ainda mais toda população traipuense, que teria que se deslocar 30 km para efetuar um mísero saque, correndo o risco, inclusive, de sofrer um assalto no trajeto de volta”, avaliou.
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