Parece que o "velho" Celso Teixeira reapareceu.

ASA e Coruripe se enfrentaram na noite desta quinta-feira (6), no Estádio Gerson Amaral, em Coruripe. Os donos da casa venceram por 2 a 1, com gols de Ju e Geovanio; Sávio diminuiu para o ASA.

O técnico alvinegro foi expulso no intervalo do jogo por reclamar de forma acintosa com a arbitragem.

Segundo informações, ao fim da partida, na tentativa de buscar explicações, Celso Teixeira foi até o vestiário dos árbitros e tentou agredir o juiz. Na confusão e na tentativa de evitar de agressão, o árbitro acabou caindo e sofrendo uma lesão no ombro - um deslocamento.

O que chama atenção é que o árbitro é filho do preparador de goleiros do ASA, Jobson Bezerra, o Jobson Bezerra Júnior.

Logo após o acontecido, o clube emitiu uma nota. Confira:

NOTA

"A Agremiação Sportiva Arapiraquense (ASA) vem a público esclarecer os fatos ocorridos na noite desta quinta-feira (6) após o amistoso entre o alvinegro e o Coruripe.

Com o apito final, o técnico Celso Teixeira foi ao vestiário dos árbitros da partida para argumentar pontos relacionados ao jogo, gerando, dessa forma, princípio de discussão entre as partes.

Posteriormente ao ocorrido, ambos tiveram uma conversa, a qual a situação foi apaziguada.

O comandante alvinegro desculpa-se pelo acontecido, colocando-se à disposição para quaisquer esclarecimentos sobre o ocorrido nesta quinta-feira".

O fato é que uma situação extremamente desagradável e desconfortável foi criada após essa infeliz atitude do técnico. Mesmo que a nota emitida pelo clube fale sobre apaziguamento e pacificação.

Deixo uma pergunta para vocês: o que vocês fariam se alguém tentasse agredir seu filho? Pois é, a resposta me parece óbvia.

Apesar de ser um bom técnico, ter uma vasta experiência e ser um conhecedor do futebol, Celso Teixeira é reincidente quando se diz respeito à situações semelhantes. Seu temperamento explosivo o fez ficar marcado por isso. Infelizmente.

Se tudo, de fato, está resolvido, bom para o andamento do trabalho. Senão, um problema foi criado a partir de um ato inconsequente de quem deveria ter o mínimo de equilíbrio.

Quanto a minha opinião, eu não me sentiria bem convivendo diariamente com alguém que tentou agredir meu filho. Independente de qualquer contexto ou circunstância. Ou cargo ou profissão.

Mas nesse caso, eu não sou o Jobson.