Fim de sonho para o ASA. Final inédita pra o Aliança.

pela semifinal da Copa Alagoas, Aliança empata sem gols contra o ASA e vence por 5 a 3 nos pênaltis. Tricolor espera o vencedor da outra semifinal entre CSE e Cruzeiro. Partida acontece neste domingo (19), às 20h, em Palmeira dos Índios.

O jogo: Análise

Primeiro tempo de jogo com início de uma marcação alta do time do Aliança. A equipe tinha uma estrutura tática com variações entre o 3-5-2 e 3-4-3. Defendia com duas linhas de quatro e variava entre blocos médios e altos.

Era um jogo equilibrado e bem estudado até os 15 minutos. Depois existiu superioridade do time alvinegro.

Antes da estabilidade das ações, aos 9 minutos, o atacante Xandy, perdeu uma chance exacerbadamente clara. Uma das várias que o time arapiraquense conseguiu criar.

Da metade para o fim do tempo, o ASA tinha superioridade. Teve mais posse de bola, volume de jogo e conseguia ter aproximação no setor de articulação. Diferente do Aliança, que é um time muito mais vertical.

Se houvesse justiça pelo que foi apresentado, o Alvinegro poderia ter terminado com o placar favorável. Mesmo com o Aliança também criando e tendo chances de gol.

No segundo tempo, de início, o tricolor mudou sua postura. Aumentou o ritmo, começou a pressionar a saída de bola e tirou espaços no setor de meio-de-campo. O retrato disso foras as três chances criadas com 6 minutos.

O ASA ' acordou' pra o jogo a partir dos 10 minutos, momento de um rimo alto, intensidade e contragolpes de ambos os lados. Havia um certo equilíbrio até metade da etapa.

As mudanças foram feitas, em ambos os lados. O ritmo caiu da metade para o fim do jogo, ficou morno. Especialmente quando o cronômetro se encaminhava para "a hora da verdade". E fim de papo.

Nos pênaltis, o Aliança foi extremamente eficiente em suas cobranças. Fidélis perdeu para o ASA. No fim, 5 a 2 para a equipe maceioense e classificação merecida para a final.

Opinião: ASA

A meu ver, o time, em termos de performance, teve uma boa atuação. Acredito que uma das melhores do ano. Tanto na parte técnica quanto na parte tática.

Arnaldo Lira montou o time com três volantes, dando mais liberdade para Fidélis. Na movimentação ofensiva, ora o time estava armado no 4-1-4-1, ora fazia um 4-3-2-1 ou um 4-5-1. A 'trinca' foi formada por Marco Antônio, Wendell e Fidélis; Anderson Feijão jogou mais aberto pela direita e Xandy pela beirada esquerda.

Com os deslocamento e o plano montado, o time conseguiu ter mais aproximação no setor de meio. Fidélis conseguia se deslocar e conduzir a bola até o ataque. Feijão, aberto, também tinha liberdade para infiltrar e Xandy era a 'válvula' para a escapada em velocidade.

O time executou bem a parte tática, foi bem tecnicamente, no entanto, não foi eficiente nas finalizações. Criou, conseguiu chegar na área adversária, mas não foi eficaz para 'matar' o jogo.

Foi tipo o velho ditado: "quem não faz, leva". Nesse caso, quem não fez, perdeu.

Contra um adversário organizado, jovem e bem postado, é necessário ser cirúrgico para não dar sopa para o azar. Como aconteceu.