A validação e a comprovação de um recente domínio.

"Não importa como começa e sim como termina". Essa foi a frase usada pelo técnico Marcelo Cabo após a tranquila e segura vitória na final contra o ASA para ilustrar mais uma conquista.

E terminou.

Terminou como as outras sete decisões de 11 que o CRB chegou recentemente. No semelhante caminho que o leva às finais desde 2012. Na sequência consequente de quem é absoluto desde então.

O que disse o vitorioso treinador não é contraditório ou paradoxal. É real. Certeza. Tão certo como os títulos estaduais conquistados em 2012, 2013, 2015, 2016, 2017, 2020 e agora 2022.

É discutível o percurso até à final deste ano e a relação entre lapsos de alta performance e oscilações de quem podia e deve jogar mais. É incoerente achar que um campeão não tem méritos em ser o que todos queriam ser.

O CRB é, efetivamente, um soberano contemporâneo do futebol local. Irracional e ilógico seria não concordar com o que é evidente, claro e manifesto. Em fatos e feitos. Triunfos e troféus.

Concordar com tudo isso é opcional - ou apenas inteligente. Compreender e entender as verdades dos fatos da atual conjuntura é obrigação. Na obrigatoriedade imposta pelo CRB até mesmo os que vivem em plena negação.

Atualmente, dono do pedaço. Mandando e desmandando em campos onde, na atualidade, ele mesmo se faz proprietário.