Errados não estão.

O que você faria se em seu trabalho ou área de atuação, alguém fizesse uma proposta para você ganhar muito mais do que você ganha atualmente?

Certamente você aceitaria. Pois é seu trabalho. É o que você busca e almeja. Especialmente depois de tantos esforços.

Pois bem. Assim também é o futebol. Uma área com várias profissões.

No ASA, quando Celso Teixeira saiu para o Brasiliense, foi para receber, supostamente, de três a quatro vezes (cerca de R$ 30 mil) mais do que estava recebendo.

Agora, Maurício Copertino está indo embora com destino aos Emirados Árabes para ganhar, segundo informações, mais de 10x o valor que recebia no alvinegro.

Então, por que estariam ou estão errados em buscar evoluir financeiramente? Ilógico ou devaneio pensar assim.

O ASA, mesmo na atual situação, ainda é uma vitrine. Onde bons profissionais sempre terão visibilidade. 

No entanto, as pessoas têm que parar de achar que existe filantropia, benevolência ou trabalho humanitário no futebol.

Pois onde há trabalho, empregos e profissões, existe a procura incessante pela evolução financeira.

Contrário é ser contrário ao óbvio. Seja pela cegueira passional do clubismo ou pela hipocrisia de quem faria o mesmo.

Em Arapiraca, Brasília ou nos Emirados Árabes.