Mais do mesmo. No lugar de sempre.

Em suas redes sociais, o agora ex-tecnico do ASA, Jota Guerreiro, informou que não trabalha mais no clube.

Segundo o treinador, uma reunião com a diretoria, no dia 30 de agosto, definiu seu desligamento.

Jota comandou a equipe em 24 oportunidades. Foram 12 vitórias, 6 empates e 6 derrotas. Um aproveitamento de 58%.

Além disso, o técnico levou o time à final do Campeonato Alagoano - o que não acontecia há 10 anos. Conseguindo assim as vagas na Pré-Copa do Nordeste, Copa do Brasil e Brasileirão Série D de 2023.

Se fossemos tirar como parâmetro os resultados alcançados em 2022, todas estas conquistas o credenciaríam para seguir no cargo. Menos no ASA.

Talvez o fato de ser alguém de "casa" e sem grife, com um sobrenome bonito, tenha pesado na decisão. Algo habitual e enraizado no clube.

Certamente, se fosse qualquer outro técnico - que não fosse da terra - a valorização do trabalho seria diferente.

Especialmente se a análise for feita de uma forma ampla e não estreita. Comparando a mínima perspectiva que se tinha no conturbado e bagunçado início de temporada, para o que foi conseguido no fim.

Jota foi tratado como um tapa-buraco que serviu enquanto deu certo. Aquele que folgou o cadarço quando o sapato apertou. 

Conseguindo assim elevar o nível e a esperança de um clube por muito mérito. Mesmo que alguns não enxerguem tudo isso.

Infelizmente, as atitudes se repetem. Mais uma vez de forma incompreensível. O santo de casa que não faz milagre. Sendo tratado como um qualquer.