Servidores da Educação das redes estadual e municipal, de Alagoas, que paralisaram suas atividades em todo o estado por 72 horas, encerraram a mobilização na manhã desta quinta-feira (17).

Os profissionais da Educação que se concentram na Tenda Cultural, no Centro de Arapiraca, foram coordenados pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação ((Sinteal), disseram que vão entregar uma pauta de reivindicações ao secretário Luciano Barbosa (PMDB).

De acordo com a presidente do Sinteal, Consuelo Correia, a manifestação é fruto do descontentamento da categoria.

Consuelo lembrou que, apesar da luta em torno de melhores condições de trabalho, a exemplo do piso salarial dos professores, a realidade enfrentada pelos trabalhadores em educação ainda é muito difícil.

Segundo ela, esta semana os professores conversaram com 17 dos 27 deputados estaduais e na próxima semana, estarão conversando com os demais parlamentares para pedir a eles apoio para a categoria.

Consuelo Correia, disse ainda que o Sinteal pretende cobrar do município de Arapiraca, uma política de valorização profissional.

"Além da nossa pauta tradicional, vamos também reivindicar o não parcelamento do pagamento de salário, além da não militarização das escolas. Alertaremos, ainda, sobre o perigo de entregar as escolas para as organizações sociais (OSS)", disse ela.

Outro ponto importante analisado pela presidente do Sintel é a questão da terceirização, que ganha corpo em discussões no Congresso Nacional.

Na rede estadual, os trabalhadores destacaram, ainda, a convocação da reserva técnica do concurso de 2013 e a retomada do programa de formação para funcionários de escola.

Eles defendem também a manutenção de metas do Plano Estadual de Educação (PEE), vetadas pelo governador Renan Filho, e cobram a execução de política salarial que acabe com a prática do rateio do Fundeb.