O apoio do ex-governador Manoel Gomes de Barros e do ex-prefeito Eduardo Pedrosa ao candidato Sebastião de Jesus, não foi bem digerido nem aceito pela população e, principalmente, por admiradores e eleitores do candidato representante do empresariado e da elite palmarina, apesar de Manoel Gomes ter relevantes serviços prestados a Alagoas quando governou o estado na pior crise de sua história; isso é fato.

Sebastião de Jesus afirmou por reiteradas vezes que jamais faria aliança com aqueles que já administraram União. Hoje, ele ‘rasga’ seu discurso e sai em busca do apoio de dois ex-prefeitos: Manoel Gomes e Eduardo Pedrosa, e do empresário Jaiminho Vergetti.

Após passar o tempo todo atacando, denunciando e criticando à administração de Kil Freitas, Sebastião chegou a dizer em uma entrevista concedida à Rádio Zumbi em FM, no programa Mesa Z, no dia 06 de maio do corrente, que: " até o apoio do prefeito Kil seria bem-vindo".

Em caso de derrota de Sebastião, isso significará definitivamente a ‘morte política’ de Manoel Gomes e Eduardo Pedrosa. Uma aposta mais que arriscada para dois homens que já administraram a cidade e deram suas contribuições e que gozam de prestigio político.

Uma fonte que pediu anonimato, me confidenciou que Sebastião mantém contatos com o ex-prefeito Beto Baia para falar sobre administração pública e, evidentemente, como administrar União dos Palmares. Uma ideia nada inteligente, haja vista, Beto Baia ser considerado como o pior prefeito da história política de União.

Portanto, nada ou quase nada do que falou durante sua pré-campanha está sendo cumprido. Talvez sua insegurança em relação ao resultado do pleito o tenha levado a procurar guarida e apoio de Manoel Gomes, Eduardo Pedrosa, Jaiminho Vergetti e, de quebra, Beto Baia.

É claro e evidente que o candidato Sebastião de Jesus, - representante dos “poderosos” de União -, deve boas explicações aos seus eleitores e aos palmarinos por não cumprir com o que falou durante toda a campanha.

Sebastião não tem poder de mando, certamente irá lotear cargos, haja vista, que os seus apoiadores estão a espera do resultado e, em caso de vitória - o que é pouco provável-,  exigirão secretarias, cargos e vantagens pessoais, será um 'salve-se quem puder', ou seja, ou dá ou desce. 

Esse filme todos nós já vimos antes na desastrosa e caótica administração de Beto Baia que não mandava, não governava, não opinava, não tinha poder sobre seus subordinados, não teve pulso firme para indicar sequer um secretário, ficou tudo nas mãos de seus apoiadores. Portanto, qualquer semelhança de Sebastião com Beto Baia não será mera coincidência.