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Decisão que proíbe reeleição de Marcelo Victor para presidência da ALE pode mudar cenário para 2022

Deputado estadual pode ser candidato ao governo de Alagoas

16/04/2021 17h05
Decisão que proíbe reeleição de Marcelo Victor para presidência da ALE pode mudar cenário para 2022

Uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) impede mais uma reeleição da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa de Alagoas (ALE), presidida pelo deputado estadual Marcelo Victor (Solidariedade).

Acontece que o deputado-presidente já havia desistido da ideia de ser o escolhido para assumir o cargo de governador-tampão com a eventual desincompatibilização do governador Renan Filho (MDB) para disputar uma vaga no Senado Federal.

Victor assumiria o comando do governo de Alagoas através de eleição indireta feita pela ALE, onde os deputados o escolheriam por unanimidade. Mas a insegurança do apoio para a reeleição ao governo e a possibilidade de ficar sem mandato convenceram o parlamentar a ficar onde está.

Mas a decisão do STF em barrar a reeleição se transformou num estimulo para que Marcelo Victor volte a ser um postulante à candidatura ao governo de Alagoas sob a alegação de que “não tem nada a perder”. O posicionamento confirma sua postura já conhecida através da imprensa.

Impossibilitado de voltar a presidência da Casa de Tavares Bastos, Marcelo Lira só aceitaria ser o governador-tampão se for apoiado para a reeleição. O suposto acordo de bastidores vai além e ainda estabelece a vaga de conselheiro no Tribunal de Contas de Alagoas (TC), que seria a “garantia” em caso de Victor perder a eleição.

Marcelo Victor trabalharia para fazer seu sucessor na ALE, o que conseguiria com facilidade.

A indecisão de Victor é, no momento, um problema para o governador Renan Filho, que também ainda não decidiu se será ou não candidato ao senado.

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O objetivo do blog é analisar a conjuntura política na capital e no interior de Alagoas.

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