Blog do Roberto Ventura
Os 'videntes e os mágicos' da política
Em período eleitoral costumam aparecer os famigerados ‘videntes e mágicos da política’, pseudocientistas e marqueteiros políticos. É bastante comum a presença dessas figuras nos municípios e, é claro, em todas as administrações.
Essas figuras travestem-se em cabos eleitorais, ‘pombos-correios’ e bobos da corte, são bastantes conhecidas no mundo da política. Eles costumam pernoitar nos luxuosos gabinetes, - as vezes nem tão luxuosos assim -, das prefeituras, tem simplesmente como missão cínica e descarada dizer aquilo que seu chefe quer e deseja ouvir, caso contrário, sabem eles que estarão despedidos.
Esses indesejados, canalhas, maus-caracteres, parasitas e sanguessugas, são uns verdadeiros prostitutos e chupa-cabras que vivem às custas do poder, visando, sobretudo, seus interesses pessoais.
Chegou o período eleitoral e, com ele, surge esses seres nocivos à política, mas que são ouvidos, tem vez, voz e espaço no ambiente e na intimidade da quase totalidade da classe política.
Não se pode nem se deve analisar, avaliar a política baseado na emoção, para agradar ou satisfazer o ego pessoal de quem quer que seja. A política exige que essas análises sejam feitas com critérios, com isenção, baseadas em estudos científicos, e sobretudo, baseado no momento político atual, porque a política está sempre em mutação.
Para se fazer uma análise política é preciso ter como base o período anterior e, principalmente, avaliar o momento atual; é necessário ter uma visão mais precisa e ampla sobre questões políticas e sobre possíveis resultados e prognósticos eleitorais.
Nuca fiz e jamais farei – até porque não é de meu feitio -, comentários, análises ou recomendações políticas para agradar a quem quer que seja ou mesmo para segurar emprego como muitos fazem , - até porque, tenho conhecimento, tenho um nome e uma história a zelar -, – diferentemente de muitos pilantras, sugadores do dinheiro público. Faço recomendações baseado em critérios técnicos em estudos científicos, baseado no panorama político e eleitoral que estamos vivenciando, o qual sofre mudanças constantes.
Como aconteceu faltando sete meses para as eleições municipais de 2020 em Messias, quando vislumbrei um quadro, fiz um alerta e recomendações - as quais não foram colocadas em prática -, ao então candidato governista e, após o resultado nas urnas, foi constatado que meu prognóstico, minha previsão estava correta.
Os cabos eleitorais ou puxa-sacos - que estão a serviço de políticos sem nenhuma ou pouquíssima visão e conhecimento sobre o assunto -, por idolatria e por puro fanatismo aos seus chefes políticos, desejam ouvir que seus candidatos serão bem votados e estarão em primeiro lugar; outros, não admitem a hipótese de que as urnas poderão dar um resultado diferente, e se alguém tiver opinião contrária, será o fim do mundo.
Sobre o blog
Roberto Ventura: Bel. em Ciências Sociais ( Cientista Político), Jornalista, Radialista, Pós-graduado em Assessoria de Comunicação e Marketing, cursou Marketing Político, Ex-Arbitro de Futebol Profissional