Blog do Roberto Ventura
A história poderá se repetir mais uma vez em União; oposição se divide e começa a deixar espaço para Kil Freitas eleger seu sucessor

Tenho me debruçado ao longo de mais de 40 anos sobre assuntos na seara política. Venho de Sócrates - que pouco se sabe - passando por Platão, Aristóteles, Maquiavel, depois os contratualistas Hobbes, Locke e Rousseau, coordenando e orientando políticos em campanhas eleitorais e em tomadas de decisões, mas confesso que jamais vi tanta falta de estratégia, habilidade, sabedoria, postura e sensibilidade política dos que fazem oposição na bela e acolhedora União dos Palmares.
Dizem que Areski Freitas é mestre na arte de fazer política, - com o que não concordo -, seria mais sensato e inteligente dizer que a oposição em União dos Palmares se tornou nos últimos anos um verdadeiro fracasso, onde, a mediocridade, inoperância, demagogia, incompetência e o radicalismo têm falado mais alto.
O prefeito Areski reina absoluto no comando da política palmarina devido a imbecilidade e analfabetismo político, levados pela prepotência e egoísmo sem precedentes daqueles que se dizem oposição na terra de Zumbi dos Palmares. Enquanto a oposição não se entende, comete uma sequência de erros grotescos, o prefeito Areski Freitas deita e rola em berço esplêndido.
Nas eleições do último dia 30 de outubro, os oposicionistas dando provas cabais da imaturidade, falta de estratégia e trapalhada política cometeram erros absurdos; senão vejamos: no primeiro turno, Sebastião de Jesus, Zé Alfredo, Eduardo Pedrosa apoiaram Rui Palmeira para o governo de Alagoas. No segundo turno eles - Sebastião, ZA e Eduardo -, passaram a apoiar Rodrigo Cunha quando, na verdade, para tentar neutralizar o apoio do governador Paulo Dantas e dos Calheiros ao candidato à sucessão de Kil Freitas, deveriam ter apoiado Paulo Dantas.
Rui Palmeira seria a voz da oposição no Palácio do Governo, o interlocutor junto a Paulo Dantas e o homem que teria a incumbência de neutralizar a ida desses políticos a União. Devido a fragilidade e falta de estratégia política, aconteceu aquilo que Kil mais desejava, ou seja, deixar o caminho livre e mais fácil para eleger seu sucessor.
Ao invés de tentar a reconciliação, estreitar a amizade, aparar as arestas, deixar de lado o egoísmo e a prepotência, sanar os desentendimentos das eleições passadas e unirem-se com um único propósito de conquistar a prefeitura de União dos Palmares eles - os oposicionistas - resolveram se dividir e com isso dar espaço, visibilidade e cada vez mais poder político ao prefeito Kil Freitas.
Sobre o blog
Roberto Ventura: Bel. em Ciências Sociais ( Cientista Político), Jornalista, Radialista, Pós-graduado em Assessoria de Comunicação e Marketing, cursou Marketing Político, Ex-Arbitro de Futebol Profissional
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