A construção de creches Cria em Maceió e o não aceitamento dos prédios por parte da Prefeitura, ainda vem gerando troca de farpas entre a base e a oposição ao Prefeito JHC na Casa de Mário Guimarães.

No início da semana, Siderlane Mendonça (PL), que integra a base de apoio ao prefeito JHC, visitou uma das creches Cria no Benedito Bentes para apontar falhas ao entorno da construção realizada pelo Governo do Estado.

“Nos arredores enfrentamos insalubridade, tráfico de drogas, prostituição e um lixão a céu aberto. Exijo do governo e de seus pupilos, ação imediata e total transparência para que a realidade dessa comunidade seja resolvida de forma definitiva. Nosso povo merece dignidade”, disse o vereador por meio de uma publicação nas redes sociais.

Após a denúncia, equipes do Governo do Estado foram ao local para averiguar a situação do equipamento. A secretária de Assistência e Desenvolvimento, Kátia Born, informou que as equipes irão retirar os moradores que ocuparam o entorno da creche e realizar a limpeza da região.

Kelmann Vieira, oposicionista à Prefeitura de Maceió, divulgou um vídeo em que o deputado federal Rafael Brito critica a preferência de JHC em investir em show à Educação. Kelmann escreve que o Executivo da capital não recebe as creches por “pirraça”.

“É lamentável ver vereadores da base do Rei querer criticar o Governo de Alagoas quando a crítica teria que ser voltada totalmente para o gestor municipal que age como menino amarelo e se recusa a aceitar uma obra do Governo do Estado”, lamentou o vereador sobre a postura de Siderlane.

“Alagoas foi o único Estado do País que teve que abrir e gerir uma creche por conta de que o gestor atual que se sente o próprio Monarca com os cofres cheios com dinheiro da Braskem não aceita parceria com o Governo”, disse Kelmann.

Sobre a inauguração da creche no Benedito Bentes, o vereador comentou: “Mais uma vez o Governador vai inaugurar e gerir porque o homem que adora tudo gigante não aceita e deixa mães, país e crianças na mão”.

A Prefeitura de Maceió já havia divulgado, no ano passado, uma explicação para o não aceitamento dos equipamentos. Na ocasião, foi dito que o Governo do Estado deveria concluir as obras que estão em andamento na cidade para que a capital não se torne um canteiro de obras.