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Arthur Lira tenta antecipar aposentadoria de ministros do TCU para incluir vagas em sucessão na Câmara

Dois ministros da corte podem se aposentar antes do previsto para que espaços sejam negociados por candidatos à presidência da casa

25/07/2024 20h08 - Atualizado em 25/07/2024 20h08
Arthur Lira tenta antecipar aposentadoria de ministros do TCU para incluir vagas em sucessão na Câmara

Para aumentar ainda mais seu poder de barganha na disputa pela presidência da Câmara em 2025, o deputado federal Arthur Lira articula a indicação de dois ministros do Tribunal de Contas da União (TCU), escolha que pelo rodízio entre os poderes cabe aos deputados federais.

O intuito de Lira é fazer com que os dois ministros que vão obter aposentadoria compulsória em 2026 e 2027, por atingirem o limite de idade de 75 anos, antecipem em algum tempo suas retiradas das cortes para que a indicação seja apreciada ainda durante o processo eleitoral da casa.

A mesma estratégia já foi utilizada na eleição anterior de Arthur Lira, e culminou na indicação do então deputado Jonathan de Jesus (Republicanos) à corte no ano de 2023 - quando Lira foi o presidente mais votado da história da casa, com 464 dos 513 votos possíveis.

As indicações à corte, juntamente com as presidências de comissões importantes, como a de Orçamento e de Constituição e Justiça, são consideradas as ‘cerejas do bolo’ nas negociações da casa, e são feitas pelo próprio deputado alagoano, que fica sem cargo na mesa a partir do ano que vem.

Atualmente, quatro nomes se articulam para serem o ‘escolhido’ de Lira e/ou de Lula para a presidência da Câmara: Antônio Brito (PSD-BA), Elmar Nascimento (União-BA), Marcos Pereira (Rep-SP) e Isnaldo Bulhões (MDB-AL).

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O objetivo do blog é analisar a conjuntura política na capital e no interior de Alagoas.

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