A crise política e institucional que se instalou na cidade de Rio Largo, tem acarretado percas irreparáveis ao desenvolvimento do município.

Uma disputa política sem precedentes que tem sido manchete nos principais noticiosos de Alagoas e ultrapassado os limites do estado.

Essa crise afeta diretamente ao povo bom e ordeiro daquela cidade. Rio Largo é um polo importantíssimo para o desenvolvimento econômico, social e cultural do Estado de Alagoas.

É claro e evidente que, essa disputa tem o único objetivo de comandar a hegemonia política da cidade e, principalmente, fortalecer o projeto político e de poder de seus atores principais, porém, isso tem acarretado em sérios prejuízos aos riolarguenses.

O ex-prefeito Gilberto Gonçalves (PP) apoiou e apostou todas as suas fichas em Pedro Carlos da Silva Neto (PP), cognominado de Carlos Gonçalves.

Antes de terminar o mandato, Gilberto enviou para a Câmara Municipal um projeto de lei criando a supersecretaria, - na qual ele seria o titular - com o único objetivo de exercer poder total, geral e absoluto na administração municipal.

Um desentendimento entre Gilberto Gonçalves e alguns vereadores da base aliada fez com que o ex-prefeito demitisse todos os servidores que foram indicados por esses edis. Isso gerou protesto e revolta desses parlamentares , os quais foram reclamar ao prefeito Carlos Gonçalves, pedindo para que ele recontratasse esses servidores.

Temendo perder o apoio da base aliada na Câmara, Carlos exonerou Gilberto da supersecretaria, o que ocasionou revolta, protesto e indignação por parte do ex-prefeito.

Mas, para os mais experientes na seara política, sabia que essa aliança entre criatura - Carlos Gonçalves - e seu criador - Gilberto Gonçalves – não iria muito longe, até porque, Gilberto apoiou Carlos na intenção de continuar dando as cartas, administrando de fato - não de direito - a cidade. Ou seja, para o ex-prefeito, Carlos seria apenas um mero assinador de papéis, porém, os planos de Gilberto não deram certo, foi puro erro de cálculo e de estratégia. 

De uma maneira até certo ponto inteligente - para os menos esclarecidos, é claro -, Gilberto Gonçalves tenta agora se afastar do problema e da crise política e institucional que se instalou na cidade entre o prefeito Carlos Gonçalves e o presidente da Câmara Municipal, Rogério da Silva (PP), para mudar sua imagem junto à população de Rio Largo, adotando a prática do assistencialismo.

Outro que também está nessa disputa é o vereador Rogério Silva, o qual alega que Carlos Gonçalves teria assinado uma carta, onde ele e seu vice-prefeito, Peterson Henrique (PP) teriam renunciado ao mandato, - o que é negado veementemente pelo prefeito -; essa questão está judicializada.

Portanto, em política tudo pode acontecer e, quem sabe, Carlos Gonçalves e Gilberto Gonçalves façam as pazes, com a interferência e a mediação do deputado Arthur Lira; mas isso é uma outra história.