Dani Alves admite 'pedaço do coração' na Espanha, mas frisa orgulho de defender Brasil na final
Brasil enfrenta a Espanha na final do futebol olímpico

Voltar a defender a Seleção Brasileira em uma final contra a Espanha é visto como um privilégio por Dani Alves. Em entrevista coletiva concedida nesta quinta-feira (5), o lateral-direito da equipe olímpica não escondeu seu carinho pelo país no qual construiu sua carreira e reconheceu que o confronto deste sábado, às 8h30 (de Brasília), terá um sabor especial.
- Para mim, de verdade, poder enfrentá-los é um grande prazer, uma grande honra. Estava até brincando com a galera, eu tenho um pedacinho do coração na Espanha, minha segunda nacionalidade é espanhola. Poder enfrentá-los por tudo o que vivi lá na minha carreira e como pessoa, é muito especial. Tenho um carinho e um amor especial por esse país - disse.
No entanto, o camisa 13 fez questão de destacar.
- Claro que na hora a gente esquece os vínculos, a gente se preparou para chegar, executar. Esse é o nosso intuito de preparação, sabemos que a Espanha tem uma qualidade especial, pude comprovar isso. Mas estou representando minha pátria-mãe, temos que estar preparados, pois vai ser um dia especial por se tratar de uma final olímpica, por ter essa confiança por parte do grupo. Espero que a gente se prepare bem - afirmou.
O lateral-direito falou sobre o reencontro com o coordenador da base, Branco. O tetracampeão mundial ocupava o cargo na CBF em 2003, quando Daniel Alves conquistou o Mundial Sub-20 em 2003.
- Encontrar pessoas com o astral e a seriedade que ele tem pelo trabalho, o valor que ele dá ao grupo, é muito prazeroso, ainda mais aqui na seleção, trabalhando e não de férias, como já aconteceu. É muito mais especial e gostoso. Nós nos criamos aqui dentro também, aqui nos deu uma estabilidade grande no cenário. Ele sabe o respeito e o carinho que eu tenho por ele. Mas é outro momento, são quase 20 anos daquele feito que conseguimos com outros companheiros - disse, ressaltando:
- São jogadores diferentes, histórias diferentes, outra geração, por mais que ainda haja alguns "roqueiros", que são difíceis de morrer. Mas no contexto geral é outra época - completou.
O veterano jogador contou o que torna a final olímpica mais saborosa.
- A paixão, a gana, a vontade de fazer grandes coisas no futebol é muito grande, torna esse jogo especial, o adversário torna esse jogo especial, o momento torna esse jogo especial. Precisamos encarar dessa maneira e desfrutar. Não serão muitos os que estão aqui e poderão jogar outra Olimpíada. É um momento especial e momentos especiais você precisa se preparar bem, viver com muita intensidade, porque eles não voltam. A nossa ideia é colocar tudo o que temos na alma, no coração e na mente nesse grande dia - disse.
Veja também
Últimas notícias

Princípio de incêndio assusta moradores em edifício na Ponta Verde

Arapiraca: Vídeo mostra empresário envolvido em confusão com vizinhos pouco antes de ser morto

Prefeitura garante inclusão no São João de Arapiraca com camarote gratuito para PcDs

Terceiro suspeito de participar da morte da adolescente Mirian é preso pela polícia em Maceió

Forrozão Baby Som, Supapo e Danielzinho agitam a noite de São João em Palmeira

Subcomandante do 10º Batalhão da PM esclarece prisão de homem que matou a tia em Palmeira
Vídeos e noticias mais lidas

Alvo da PF por desvio de recursos da merenda, ex-primeira dama concede entrevista como ‘especialista’ em educação

12 mil professores devem receber rateio do Fundeb nesta sexta-feira

Filho de vereador é suspeito de executar jovem durante festa na zona rural de Batalha

Marido e mulher são executados durante caminhada, em Limoeiro de Anadia
