Polo fica sem medalha após investimento milionário mas celebra publicidade
Objetivo era chegar ao pódio na Rio-2016, mas isso não foi possível após a derrota para a Croácia
O polo aquático masculino do Brasil foi tratado com todo o carinho pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB) e pela Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA). Ao longo deste ciclo olímpico recebeu investimento milionário, seja por meio da Lei Agnelo/Piva ou de convênios com o Ministério. A ideia era chegar ao pódio na Rio-2016. Mas isso não foi possível após a derrota para a Croácia, nas quartas de final, por 10 a 6. Restará brigar pelo quinto lugar.
Esforços não foram medidos para contratar um técnico estrangeiro em 2013, o croata Ratko Rudic, naturalizar estrangeiros como o croata Josip Vrlic e o sérvio Slobodan Soro e fazer longos períodos de treinamento no exterior em países potências da modalidade como Croácia, Espanha e Montenegro.
No ano passado, por exemplo, a CBDA conseguiu fechar um convênio de R$ 5,3 milhões para investir apenas no polo aquático. Some-se a isso a ajuda do COB para pagar o salário de Rudic - cujo o valor é mantido em sigilo - e R$ 25 mil mensais para Soro e Vrlic trocarem de nacionalidade, e Felipe Perrone retornar ao Brasil após defender a seleção espanhola.
Ainda que a medalha não tenha vindo, os jogadores comemoram o fato de poder jogar de igual para igual contra as melhores seleções do mundo, a chance de ainda fazer a melhor campanha da história em caso de conquista do quinto lugar, e principalmente a publicidade ganha.
"Para conseguir investimentos, pedem resultados. Mas como se consegue resultados sem investimentos? Acho que foi feito o certo. Com uma Olimpíada em casa, o objetivo era conseguir divulgar o esporte e isso foi atingido. Muita gente conheceu o polo aquático", defendeu o capitão Felipe Perrone,
"Com a nossa participação na Olimpíada criou-se um grande interesse pelo polo aquático não apenas no Rio de Janeiro, mas em todo o país. Foi uma promoção muito grande para o polo aquático que fizeram os jovens conhecerem melhor o esporte. Tenho certeza de que agora em diante a modalidade vai crescer. O Brasil é um país grane e que tem tradição em esportes coletivos. Então pode crescer bastante", afirmou Rudic, que chegou ao Brasil em novembro de 2013 com quatro medalhas olímpicas no currículo.
O treinador, entretanto, não será o responsável por seguir ajudando no desenvolvimento do polo no país. Após o término da participação brasileira na Olimpíada, ele deixará o comando do time nacional. "Não vou seguir", disse depois da derrota para a Croácia.
"O torneio ainda não terminou. Vamos buscar o quinto lugar, que seria o melhor resultado da nossa história", afirmou Gustavo Guimarães, o Grummy. A melhor colocação brasileira no polo nos Jogos Olímpicos foi em 1920, na Antuérpia, quando acabou em sexto.
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