RN registra nova rebelião em presídio de Natal, após morte de 26 detentos

Em retaliação às mortes na Penitenciária Estadual de Alcaçuz no final de semana, detentos do Presidio Provisório Raimundo Nonato, chamado de Cadeia Pública de Natal, se rebelaram na madrugada desta segunda-feira. Segundo o diretor da unidade, Alxsandro Coutinho, a agitação dos presos começou por volta das 3h, mas já foi controlada. Superlotado, o presídio abriga 550 apegados, mas a capacidade é para 166 presos.
— Eles queriam quebrar os muros do presídios, mas conseguimos contornar a situação — contou o diretor.
O Grupo de Operações Especiais (GOE), da Secretaria de Justiça e Cidadania (SEJUC) foi até o local no início da manhã de hoje. De acordo com o diretor, os presos pertencem ao " Sindicato do RN", mesma facção que pertenciam os 26 presos mortos em Alcaçuz.
O massacre de Alcaçuz foi o terceiro registrado nas penitenciárias brasileiras em 15 dias. Antes, houve mortes em penitenciárias do Amazonas, de Roraima e Paraíba. No fim de semana, também houve três fugas de 76 presos no Paraná, em Minas Gerais e na Bahia. Há duas semanas, quando já haviam acontecido dois massacres, o ministro da Justiça, Alexandre Moraes, disse que a situação “não estava fora do controle”.
A rebelião na Região Metropolitana de Natal durou 14 horas e foi iniciada no final da tarde de sábado. Dos 26 corpos encontrados, dois estavam carbonizados e “a maior parte”, segundo autoridades locais, estaria decapitada. De acordo com o diretor do Instituto Técnico-Científico de Polícia (Itep), a perícia dos corpos deve durar em torno de 30 dias. O governo do estado ainda não divulgou a lista com os nomes das vítimas e nem deu dados de quando isso vai ocorrer.
De acordo com o secretário de Justiça e Cidadania, Wallber Virgulino, a segurança em Alcaçuz é muito frágil e o policiamento foi reforçado para que não haja fugas da unidade. Ele também confirmou que todos os mortos eram integrantes do chamado Sindicato do RN, facção rival ao Primeiro Comando da Capital (PCC). O secretário não quis relacionar as mortes a uma retaliação ao massacre ocorrido em presídios de Manaus, onde 64 membros do PCC foram mortos por facção local. Segundo a Polícia Civil, seis presos prestarão depoimento na Divisão de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) a uma comissão especial formada por delegados.
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