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Passagem de tempestade tropical pelas Filipinas deixa mais de 130 mortos

Fenômeno provocou inundações e deslizamentos de terra no sul do país; 58 pessoas estão desaparecidas. Entre 15 e 20 tufões visitam todos os anos as Filipinas durante temporada chuvosa.

Por G1 23/12/2017 08h08
Passagem de tempestade tropical pelas Filipinas deixa mais de 130 mortos
Moradores no topo de um veículo parcialmente submerso em uma estrada inundada na cidade de Cagayan de Oro, nas Filipinas - Foto: Reuters

elo menos 133 pessoas morreram nas Filipinas após a passagem da tempestade tropical Tembin, que provocou inundações e deslizamentos de terra no sul do país, informou neste sábado (23) fontes oficiais citadas pela agência France Presse.

O balanço de mortos foi atualizado pela polícia após a descoberta de dezenas de corpos no rio Salog.

A maioria das vítimas estava nas províncias de Lanao del Norte e Lanao del Sur e na península de Zamboanga, de acordo com Romina Marasigan, da agência de resposta a desastres do governo do arquipélago.

Outras 58 pessoas estão desaparecidas, segundo a Associated Press. Trabalhadores de emergência, soldados, policiais e voluntários foram mobilizados para procurar sobreviventes, limpar detritos e restaurar as comunicações.

Milhares de moradores estão em abrigos de emergência e outros ficaram presos em aeroportos e portos marítimos. A Guarda Costeira proibiu embarcações de circularem pelo mar agitado e vários voos foram cancelados.

Ventos de 80 km/h

Conhecida localmente como Vinta, a tempestade Tembin causa desde sexta (22) chuvas intensas, ventos de 80 km/h e rajadas de até 95 km/h. A previsão é que ela se afaste do sul das Filipinas neste domingo (23), em direção ao Mar da China Meridional, aproximando-se do Vietnã.

Entre 15 e 20 tufões afetam todos os anos as Filipinas durante a temporada chuvosa, que geralmente começa em maio ou junho e termina em novembro ou dezembro.

Na semana passada, 46 pessoas morreram no centro das Filipinas após a passagem de um tufão. Em 2013, o Haiyan matou quase 8 mil pessoas e deixou 200 mil famílias sem-teto no país.