Justiça

Presidente do STF virá a Alagoas para receber homenagem

Dias Toffoli estará na capital alagoana no próximo dia 07 de dezembro

Por 7Segundos 27/11/2018 16h04
Presidente do STF virá a Alagoas para receber homenagem
Dias Toffoli - Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil/Agência Brasil

No próximo dia 07 de dezembro, o Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas (TJ/AL) irá conceder a comenda do Mérito Judiciário desembargador Moura Castro ao presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro José Antônio Dias Toffoli. 

O evento começará às 17 horas no plenário da Casa e contará com outros homenageados, além da presença de deputados estaduais, federais e senadores da República. Dias Toffoli se revelou "detentor de elevado grau de maturidade cívica, estando sempre comprometido com os cidadães e com a concretização dos direitos fundamentais, bem como com a consolidação do regime democrático e a valorização do Poder Judiciário", traz a justificativa da homenagem. 

Nascido em 1967 em Marília, no interior de São Paulo, o ministro foi o oitavo de nove filhos em uma família de cafeicultores de renda média, descendente de italianos e bastante católica. Deixou a vida na fazenda para cursar direito na Universidade de São Paulo (USP) em 1986, início da redemocratização.

Uma de suas primeiras experiências profissionais foi como consultor jurídico no Departamento Nacional dos Trabalhadores Rurais da CUT (Central Única dos Trabalhadores), entidade ligada ao PT.

Logo depois, assessorou o petista Arlindo Chinaglia quando ele era deputado estadual em São Paulo em 1994. A experiência abriu as portas para Toffoli se tornar, no ano seguinte, assessor jurídico da liderança do PT na Câmara Federal. Durante cinco anos nessa função, apresentou, ao lado do outro assessor parlamentar do partido, Luiz Alberto dos Santos, diversas ações no STF questionando a constitucionalidade de decisões do governo Fernando Henrique Cardoso.

O bom desempenho levou os dois a ocuparem cargos na Casa Civil assim que Lula assume a presidência, em 2003. Toffoli virou Subchefe para Assuntos Jurídicos, função que lhe garantia despachos frequentes com o presidente para discutir matérias de interesse do governo.

Após o escândalo do Mensalão, que derrubou José Diceu e tornou Dilma Rousseff ministra da Casa Civil, Toffoli optou por deixar o governo em julho de 2005, mas logo voltou para assumir a Advocacia Geral da União (AGU) no início de 2007.

Dali, saiu para virar ministro do Supremo em outubro de 2009 - sua indicação se deu nos instantes final do governo, em uma vaga aberta inesperadamente com a morte do ministro Menezes Direito, após poucos meses de luta contra o câncer.