Um percentual para ninguém se orgulhar. Segundo dados da pesquisa Vigitel Brasil 2018 – Comportamento no Trânsito, 12% dos motoristas homens em Maceió confessou que consumiram álcool e depois dirigiram.

Também segundo a pesquisa divulgada esta semana pelo Ministério da Saúde, 5% das mulheres que dirigem na capital já confessaram essa prática.

De acordo com o inquérito, há uma elevada prevalência de comportamentos de risco no trânsito, principalmente entre adultos jovens e de maior escolaridade.

Entre os fatores de risco que mais causam impacto da mortalidade por acidentes de transportes terrestres, se destacam a associação de álcool e direção e o excesso de velocidade.

Nas capitais brasileiras, um em cada 10 motoristas (11,4%) relatam dirigir sob efeito de bebidas alcoólicas.

Quem for flagrado dirigindo embriagado acabará sofrendo as penalidades previstas na Lei Seca. Isso pode ser provado com o uso de bafômetro, um instrumento que mede quantidade de álcool no organismo de forma rápida e simples. Se a pessoa se recusar a fazer o teste, o policial pode constatar a embriaguez por meio de sinais.

Se for pego nessa situação, o veículo será retido e só poderá ser removido por um condutor habilitado. Se não for apresentado um condutor apto, o veículo pode ser removido para o pátio. O tempo que o carro fica no pátio gera um valor a ser pago.

Além de ser uma infração gravíssima com a retirada de pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH) do condutor, pagamento de multa e recolhimento  e suspensão da habilitação.

Além de todos esses problemas, existe o fato de colocar a sua própria vida e de terceiros em risco por ter redução dos reflexos e atenção ao dirigir por conta do álcool.