O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse nesta terça-feira (13) que precisar estar junto ao ministro da Economia, Paulo Guedes, para que o país possa avançar.

Os dois se desentenderam, novamente, no fim do mês passado, quando Guedes disse que não existe razão para interditar o debate sobre privatizações, e Maia o chamou de “desequilibrado”.

A briga esfriou após jantar na casa do ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), Bruno Dantas, no último dia 5 de outubro. O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), também participou do encontro.

“Nós precisamos estar juntos para organizar o estado brasileiro. Se nós continuássemos brigando, nós íamos colocar o Brasil em segundo lugar”, disse Maia, em entrevista à rádio CNN.

O deputado fluminense disse ter certa gratidão pelo ministro da Economia pois, segundo ele, foi o único membro do governo que sinalizou, em 2019, apoio à reeleição de Maia à presidência da Casa.

“Não é possível que dois adultos não consigam deixar para trás os conflitos, os problemas, e organizar a agenda. A gente tem que sentar na mesa e resolver os problemas com diálogo”, disse.

“Não é questão de estar de bem ou estar de mal [com o ministro Guedes], da forma como a gente estava, a gente estava tratando de forma errada o interesse da sociedade brasileira”, complementou.