Os familiares do servente pedreiro Jonas Seixas, que está desaparecido desde último dia 09, foram até o Centro de Maceió protestar por respostas sobre paradeiro dele nesta quinta-feira (29), dia em que se completa vinte dias do desaparecimento.

A manifestação ocorreu em frente ao Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ/AL). A família do servente de pedreiro quer que novidades sobre as investigações sejam repassadas diretamente a eles, pois, segundo Claudineide Silva – mãe de Jonas – os familiares acabam se informando através da televisão.

Ao 7Segundos, Claudineide Silva disse que hoje serão protocoladas denúncias sobre desaparecimento Grupo de Trabalho sobre Desaparecimento Forçado da ONU e na Comissão Interamericana de Direitos Humanas (CIDH).

O caso também foi denúncia pelos familiares ao Ministério Público do Estado (MPE).

Nessa quarta-feira (28), a Polícia Civil de Alagoas anunciou que uma comissão com três delegados irá investigar o desparecimento de Jonas Seixas. Os trabalhos investigativos serão comandados pelos delegados Eduardo Mero, Rosimeire Vieira e Bruno Emílio. 

O caso 

Segundo testemunhas, no dia do desaparecimento, Jonas Seixas foi abordado entre os becos da Grota do Cigano, em seguida, militares jogaram spray de pimenta em seus olhos e ele foi colocado na viatura.

Os policiais teriam informado que o servente de pedreiro seria levado até a Central de Flagrantes I, no bairro Pinheiro. No entanto, familiares foram até o local, não o encontraram e Jonas permanece desparecido desde então.

Também foi comprovado que a Polícia Militar não possuía um mandado de prisão em nome de Jonas Seixas.