Hospital Metropolitano completa seis meses e mais de 700 atendimentos à Covid-19
Unidade inaugurada em 15 de maio pelo Governo do Estado já realizou quase 46 mil exames
Inaugurado no dia 15 de maio, durante o pico da pandemia do novo coronavírus, o Hospital Metropolitano de Alagoas (HMA) completou seis meses de funcionamento no domingo (15). Desde a sua abertura, a unidade já atendeu 727 usuários acometidos pela Covid-19, realizou 44.227 exames laboratoriais e 1.704 de imagens, além de 45 consultas no Ambulatório do Programa Ame-se, criado recentemente para realizar a reconstituição mamária de mulheres mastectomizadas.
A unidade conta com 160 leitos, sendo 30 de UTI e 130 clínicos, e, desde a sua abertura, atende exclusivamente pacientes com suspeita e testados positivos para a Covid-19. Após a pandemia do novo coronavírus, o Metropolitano passará a ser referência em procedimentos cirúrgicos nas áreas de ortopedia, neurocirurgia, vascular e cardíaca, além de disponibilizar exames de ressonância magnética, tomografia, videoendoscopia, colonoscopia e Raios X.
Segundo o secretário executivo de Ações de Saúde e diretor do HMA, Marcos Ramalho, o momento de mais emoção foi à inauguração do hospital: “Nas primeiras semanas da pandemia estávamos muito aflitos pela grande demanda de procura de leitos e fiquei muito preocupado. Mas, inauguramos o Metropolitano, um hospital de grande porte e entregue para salvar vidas do povo alagoano. E assim conseguimos garantir que todo mundo que precisasse de leitos fosse atendido”, enfatizou.
O coordenador Médico do HMA, Marcus Vinicius, relata momentos marcantes. “Em certo momento, o hospital ficou bem cheio e foi necessário construir o protocolo para determinar quem receberia uma vaga na UTI, conforme ocorre em vários lugares do Brasil e do mundo. Mas, graças a Deus e à administração da Sesau, os leitos foram abertos e não foi preciso usar do protocolo”, destacou.
Segundo a coordenadora de Enfermagem, Nathalia Lima, os melhores momentos vivenciados no hospital ocorreram ao ver a superação dos pacientes. “É muito marcante ver a pessoa saindo feliz e agradecendo por todo o trabalho”, ressaltou, ao dizer que o momento mais difícil vivenciado ocorreu quando da abertura da unidade.