Segurança

Mais policiais são investigados por conduta em abordagens postadas no YouTube

São denúncias também de transgressão ao regulamento da PM AL

Por 7Segundos 14/07/2021 10h10 - Atualizado em 14/07/2021 13h01
Mais policiais são investigados por conduta em abordagens postadas no YouTube
São mais de 1 milhão de visualizações e cerca de 900 mil inscritos no canal “Rocam mais de 1000” - Foto: Reprodução / Vídeo

Mais militares de Alagoas estão sendo investigados por alimentar canais no YouTube com vídeos de abordagens policiais. Dessa vez, o Ministério Público do Estado (MPE) abriu inquérito civil contra três policiais militares.

De acordo com as portarias publicadas no Diário Oficial do MPE desta quarta-feira (14), o MPE considerou denúncias de abuso de autoridade, truculência e transgressões ao Regulamento Disciplinar da Polícia Militar de Alagoas.

Dentre as possíveis transgressões ao regulamento estão: usar o posto para obter facilidades ou satisfazer interesses pessoais, ou para encaminhar negócios particulares seus ou de terceiros; e publicar ou contribuir para que sejam publicados fatos, documentos ou assuntos policiais militares que possam concorrer para o desprestígio da Corporação.

Além disso, se for comprovada a improbidade administrativa, o militar pode perder o cargo público e pode pagar multa civil no valor de até 100 vezes a remuneração percebida pelo agente no momento do ato ímprobo.

Canais investigados


Apesar do inquérito civil, os canais continuam ativados. No “Rocam mais de 1000” são mais de 1 milhão de visualizações e cerca de 900 mil inscritos. Os vídeos mostram abordagens policiais na cidade de Maceió.

Um deles, com mais de 329 mil visualizações, mostra os policiais militares desarmando um homem que tentava atacar familiares com uma faca.

Os canais “Diario de um PMAL” e “Tenente DG” também acumulam milhares de inscritos, com 641 mil e 398 mil inscritos, respectivamente.

Outro caso


No começo do mês, o MPE havia instaurado inquérito civil para apurar a conduta de outro policial militar que postava vídeos de abordagens policiais no YouTube, através do canal “Quatro dois 42”. O MPE investiga possíveis irregularidades, dentre elas truculência, cometidas pelo cabo R.T.H.J em abordagens.