Covid -19

AL confirma caso e uma morte pela Ômicron; entenda sobre essa variante

Vítimas foram infectadas ainda em dezembro do ano passado

Por 7Segundos 13/01/2022 06h06
AL confirma caso e uma morte pela Ômicron; entenda sobre essa variante
Ilustração do novo coronavírus - Foto: Getty Images

Na noite desta quarta-feira (12), a Secretaria de Estado da Saúde confirmou dois casos, sendo um deles uma morte pela variante Ômicron.

O primeiro caso foi de um homem de 74 anos não tinha histórico de viagens e estava vacinado apenas com a primeira dose de vacina contra Covid-19, o que pode indicar transmissão interna. Ele era alcoólatra e tabagista, e veio a falecer no dia 21 de dezembro de 2021.

O outro caso, do infectado de 52 anos, está sendo monitorado, juntamente com sua família. O paciente tomou as três doses da vacina contra Covid-19 e possui comorbidades como hipertensão, obesidade e diabetes.

A variante designada ômicron pela OMS foi detectada e anunciada pelo Instituto Nacional de Doenças Transmissíveis da África do Sul (NICD) em 25/11 a partir de amostras retiradas de um laboratório cerca de dez dias antes.

Segundo a OMS, ainda são necessários mais dados sobre os sintomas e a gravidade clínica da ômicron para traçar um perfil sintomático da variante. No entanto, a médica Angelique Coetzee, presidente da Associação Médica da África do Sul, detectou sintomas diferentes dos pacientes com Covid-19, a maioria com delta, que ela tratava em um hospital sul-africano. Estes pacientes relatavam cansaço extremo, dores pelo corpo, dor de cabeça e garganta e não relataram perda de olfato ou paladar. A maioria deles tinha quadros leves e foi tratada em casa. Quase metade destes pacientes com sintomas da ômicron não foram vacinados, ela informou à agência Reuters.

Segundo a OMS, já se sabe que a ômicron é uma variante altamente transmissível e com grande número de mutações. A notícia da nova variante provocou uma reação rápida de vários países, que impuseram uma proibição de viagens para a sul da África com efeito imediato, uma decisão que o país africano contestou.

Sintomas mais comuns: cansaço extremo, dores pelo corpo, dor de cabeça e dor de garganta.