Saúde

HGE abre mais cinco leitos na Unidade de AVC; serviço agora conta com 15

A Unidade de AVC (UAVC) foi inaugurada no dia 21 de julho de 2015

Por Secom Alagoas 01/02/2022 17h05
HGE abre mais cinco leitos na Unidade de AVC; serviço agora conta com 15
HGE abre mais cinco leitos na Unidade de AVC; serviço agora conta com 15 - Foto: Secom Alagoas

A primeira unidade exclusiva para o tratamento do Acidente Vascular Cerebral (AVC) em Alagoas ganhou mais cinco leitos nesta terça-feira (1º). Com isso, o Hospital Geral do Estado (HGE), em Maceió, passou a contar com 15 leitos exclusivos para o tratamento de pacientes com derrame cerebral, segunda doença cardiovascular que mais mata e causa sequelas no mundo.

A Unidade de AVC (UAVC) foi inaugurada no dia 21 de julho de 2015. Desde então, os alagoanos têm um local exclusivo e especializado, dentro do maior hospital de urgência e emergência de Alagoas, para o tratamento do temido e popular derrame cerebral. Os 15 leitos são devidamente estruturados (conforme as normas técnicas) e contam com uma equipe multidisciplinar composta por médicos, enfermeiros, nutricionistas, psicólogos, assistentes sociais, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais, fisioterapeutas e técnicos de enfermagem.

“A chegada do Programa AVC Dá Sinais fortaleceu a nossa corrente do bem contra a doença. Com a inauguração de mais unidades semelhantes e os investimentos em tecnologia, conseguimos ganhar mais agilidade nos atendimentos de emergência, diminuindo o risco de sequelas e óbito. Além disso, por chegar em mais pessoas, nós percebemos o quanto nossa população ainda é carente desse tipo de cuidado, o que nos motivou, ainda mais, a querer estender os leitos”, afirmou a coordenadora da UAVC do HGE, Simone Silveira.

Antes da abertura dos novos leitos, a coordenadora lembra que um estudo técnico foi realizado sobre os impactos que tal decisão resultaria, desde os relacionados aos recursos humanos até a continuidade dos serviços de Alta Complexidade, como a trombólise e a trombectomia. Todas as necessidades foram acolhidas pelo gerente do HGE, o médico Paulo Teixeira, e levadas à Secretaria de Estado da Saúde (Sesau).

“A UAVC é um exemplo dos casos bem-sucedidos entre os serviços públicos de saúde em Alagoas e nós temos muita satisfação por estar aqui, no HGE. Quando recebi o estudo da equipe, não tive dúvidas de que essa extensão era necessária e possível. O secretário de Estado da Saúde, Alexandre Ayres, com o governador Renan Filho, deu total apoio e ambos viabilizaram os meios necessários para que os esforços se tornem realidade”, afirmou Teixeira.

O foco da unidade é o tratamento do acidente vascular isquêmico em seu estado agudo e subagudo, nos primeiros 14 dias, considerados críticos. Durante o internamento, o paciente estabilizado é submetido a vários exames para investigar os fatores de risco, as comorbidades e as causas para o aparecimento da doença. Ele só recebe alta hospitalar com todo o histórico clínico esclarecido e devidos encaminhamentos para continuidade dos cuidados em casa, com apoio da Atenção Básica do município de origem.

“É uma rede articulada que conta com profissionais de várias áreas. Os alagoanos hoje contam com o Programa AVC Dá Sinais, que fornece a telemedicina e, principalmente, a informação valiosa de profissionais especializados. Também contam com os socorristas do Samu [Serviço de Atendimento Móvel de Urgência] capacitados a fazer o primeiro atendimento e transportar o doente com segurança. E já temos outras unidades, como a do HGE, em funcionamento em outros hospitais do Estado. Um avanço para muito longe e daquela realidade de décadas passadas”, pontuou Alexandre Ayres, gestor da Sesau.

Vale lembrar que, além do HGE, o Governo de Alagoas já inaugurou unidades referência no tratamento do AVC no Hospital Metropolitano de Alagoas (HMA), em Maceió; no Hospital Regional da Mata (HRM), em União dos Palmares; e no Hospital de Emergência do Agreste (HEA), em Arapiraca. É necessário enfatizar que as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), mesmo com o enfrentamento direto contra as síndromes gripais, também estão aptas a acolher, prestar as primeiras assistências e encaminhar o paciente acometido pela doença.