O dia acaba de nascer e os feirantes no Parque Rio Branco, localizado na rua adjacente ao Mercado do Artesanato na Levada, começam a organizar as bancas. As cores vão tomando conta na extensão da rua com as caixas de frutas, os legumes e verduras expostos com as placas indicando os preços. Quando o relógio indica 6h30, as bancas estão prontas para iniciar as vendas do dia.

A banca da Aldenora dos Santos Souza está instalada no local há 15 anos. Todos os dias, ela chega ao local antes do sol bater alto no céu. Para feirante, tudo ficou ainda melhor para receber os clientes, depois do reordenamento da região realizado pela Secretaria Municipal do Trabalho, Abastecimento e Economia Solidária (Semtabes). “A gente vive tantos anos aqui e não tinha nada. Agora os fiscais vieram, organizaram tudo. É daqui que tiro meu sustento. Está bem melhor assim”, afirma.

No entorno dos mercados da Produção e do Artesanato, as ações de fiscalização e reordenamento são frequentes. O objetivo, explica o gestor da Semtabes, Carlos Ronalsa, é trazer os consumidores de volta. “É uma conquista para os feirantes e traz os clientes de volta. Aquela rua estava praticamente tomada por bancas e não conseguia nem passar carro. Hoje, estamos terminando de organizar as bancas no Rio Branco e nas ruas adjacentes, o que melhora o fluxo de veículos e pedestres na região”, explica Ronalsa.

Com o retorno dos clientes às feiras livres e mercados da região, os comerciantes fazem promoções e chamam a atenção. A Aldenora tem uma estratégia de sempre ter produtos fresquinhos para os fregueses. “Não compro em grande quantidade para o produto estar sempre novinho. Todo dia, compro na Ceasa”, atenta Aldenora.

Na feira do Parque Rio Branco é possível de tudo. A Aldenora não perde tempo e dá o recado: “Todas as frutas que têm em supermercado, aqui têm também. Quem gosta de comprar nesses grandes locais porque tem variedade, pode vir que aqui também tem qualidade e preço acessível ao bolso do freguês. E ainda tem desconto. Clientes, podem vir”, convida.