Sesau investiga caso suspeito de hepatite aguda em Alagoas
Sintomas incluem alto índice de enzimas no fígado, vômito, diarreia, dores abdominais e icterícia (quando a pele e a parte branca dos olhos ficam amareladas)
A Secretaria de Estado da Saúde de Alagoas investiga o primeiro caso suspeito de hepatite aguda no estado. A pessoa infectada é uma adolescente de 12 anos, que reside no município de Canapi, na região do Alto Sertão. Ela não precisou ser hospitalizada e segue sendo monitorada.
Em entrevista à TV Pajuçara, o médico infectologista, Renee Oliveira, explicou que esta nova variante da doença não se diferencia muito das outras; o paciente começa a urinar escuro, a ter fezes claras, náuseas, vômitos, fraqueza, etc.
"A causa ainda é um mistério. Já foram registrados casos graves, com crianças fazendo transplante de fígado. Até agora, suspeitamos de uma ligação com o adenovírus 41, que é ligado a resfriado e quadros de diarreia", detalhou.
Renee explica que os métodos de prevenção são os mesmos da Covid-19, vacinar os filhos com todas as necessárias, higienização das mãos, máscara e distanciamento social. "Se a criança apresentar algum sintoma, como fraqueza, vômito, olhos amarelados, os pais devem procurar um posto de saúde ou uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA)".
Hepatite aguda
Os sintomas incluem alto índice de enzimas no fígado, vômito, diarreia, dores abdominais e icterícia (quando a pele e a parte branca dos olhos ficam amareladas). Ela se manifesta de forma muito severa e não tem relação direta com os vírus já conhecidos da hepatite.
Essa versão da doença acomete apenas crianças e adolescentes e tem se espalhado por pelo menos 20 países. No Brasil, já foram notificados 92 casos e seis óbitos suspeitos de serem provocados pela doença. Desses, 76 casos e os seis óbitos permanecem em investigação.