Maceió

Delegado explica situação com aluno que invadiu faculdade

O ocorrido gerou apreensão nos demais estudantes, por conta dos casos recentes de violência em ambientes estudantis

Por 7Segundos com TV Pajuçara 20/04/2023 15h03 - Atualizado em 20/04/2023 15h03
Delegado explica situação com aluno que invadiu faculdade
Delegado Sidney Tenório - Foto: Reprodução

Na manhã desta quinta-feira (20), circulou nas redes sociais um vídeo de um jovem que entrou apenas usando uma bermuda na faculdade onde estuda, no bairro da Jatiúca, parte baixa de Maceió. O ocorrido gerou apreensão nos demais estudantes, por conta dos casos recentes de violência em ambientes estudantis.

À TV Pajuçara, o delegado Sidney Tenório explicou que a situação se não possuía nenhuma relação com as ameaças que vem acontecendo nas escolas, sendo essa apenas uma mera coincidência.

“O que temos de concreto é que ele entrou no local, foi até a sala, onde ontem assistiu aula, caminhou dois passos em direção ao professor, voltou para o fundo da sala e sentou. Ele não estava armado e foi retirado da faculdade pela Polícia Militar, que o conduziu ao 2º Distrito”, detalhou.

O caso ficou a cargo do delegado Guilherme Sillero, que contou a Sidney que a situação do jovem se tratava mais de um caso de saúde, do que de segurança. Segundo a família, ele teria depressão e episódios como esse já teriam acontecido antes, no entanto, não possui histórico de violência.

Violência nas escolas estaria sob controle


Tenório ainda afirmou que praticamente não existem mais casos do tipo no Brasil inteiro, com base nas informações de grupos de monitoramento, dos quais participa juntamente a outros órgãos públicos.

“Acho que hoje tem correria em qualquer escola do país, se tiver algum incidente parecido. Na próxima semana devemos voltar à normalidade, mas fica o alerta. Isso mudou a chave para o uso da internet, para os pais prestarem mais atenção aos que os filhos estão fazendo”.

O delegado ainda relembrou que o Brasil tem 14 casos em toda história, enquanto que os Estados Unidos, em apenas três meses, somam 133 massacres em escolas.