Uma reviravolta ocorreu hoje (22) na situação da barraca de praia Carlito, situada na Avenida Álvaro Otacílio, no bairro da Ponta Verde. Os proprietários da popular pizzaria beira-mar chegaram a um acordo com a Prefeitura de Maceió para adiar a demolição da estrutura. A decisão foi tomada após uma intensa operação que envolveu diversas secretarias e órgãos municipais, culminando em um entendimento.

De acordo com o acordo firmado, a demolição da barraca, que inicialmente estava programada para ocorrer imediatamente, foi postergada para a próxima sexta-feira, dia 25 de agosto. Esse prazo foi concedido para permitir que os proprietários da barraca possam remover todos os objetos e pertences do local antes que a estrutura seja derrubada. A partir de hoje, a barraca Carlito já não estará mais em funcionamento.

O episódio ocorreu após um laudo técnico elaborado pela Defesa Civil identificar um risco iminente de desabamento da barraca, devido ao avanço do mar e ao comprometimento da estrutura. A situação gerou a necessidade de interdição e demolição imediata do estabelecimento, que já contava com 24 anos de funcionamento e empregava trinta funcionários.

Na manhã desta terça-feira, os proprietários da barraca foram pegos de surpresa com a notícia da iminente demolição.

A Prefeitura de Maceió emitiu uma nota oficial sobre o acordo, enfatizando o compromisso da administração municipal com a segurança da população. Segundo a nota, a operação foi realizada em estrita conformidade com a legalidade, visando evitar riscos à vida dos frequentadores, funcionários e pessoas que utilizam aquele espaço. Após a desocupação voluntária pelos empresários, a demolição do imóvel será conduzida de forma controlada.

Confira a nota:

Sobre a Operação realizada hoje na orla, a Prefeitura de Maceió informa que entrou em acordo com os empresários responsáveis pela barraca Carlitos, os quais, em prazo estipulado em conjunto, voluntariamente se prontificaram a desocupar o imóvel, conforme determina laudo técnico elaborado pela Defesa Civil que constatou risco de desabamento iminente. Após a desocupação será efetivada a demolição controlada do imóvel. Cumpre ressaltar que a atuação da PMM se deu dentro da legalidade, com o exclusivo objetivo de evitar risco à vida de frequentadores, funcionários e pessoas que utilizam aquele espaço.