O estado de Alagoas registrou em agosto deste ano uma redução de 27% no número de mortes violentas intencionais (MVI) com relação ao mesmo mês do ano passado. O quantitativo de 57 casos foi o menor número da série histórica iniciada em 2012. Os números foram apresentados pela pasta e confirmados pelo secretário Flávio Saraiva, durante entrevista a Rede Antena 7 nesta quarta-feira (27).

As ações ostensivas, preventivas e investigativas estão sendo coordenadas pela secretaria para combater, principalmente, as organizações criminosas que atuam em crimes contra a vida.

Ele falou sobre o implemento no efetivo de militares e sobre novas medidas de segurança. “A gente não pode esperar resultados diferentes fazendo a mesma coisa”.

“Nós temos uma renovação do nosso efetivo, que vai ter um incremento de 1.923 agentes. Tivemos a entrega de 2.700 pistolas Glock, 400 mil munições, 2.500 coletes balísticos, 146 conjuntos de aproximação, que são usados pelo Corpo de Bombeiros para intervir em situações de incêndio, como o que aconteceu nesta madrugada na Jatiúca. Já compramos um novo helicóptero, no valor de R$ 42 milhões, ampliamos o atendimento do Disque-denúncia, que está à disposição da população que é sempre parceira das forças policiais”, completou.

O secretário também falou de investimentos que serão entregues em breve à população alagoana. “Construímos uma nova Central de Flagrantes, na região do Tabuleiro, uma instalação ampla que vai atender muito bem quem necessitar dos serviços de segurança pública. Estamos construindo dois Centros Integrados de Segurança do tipo 3, nos bairros do Trapiche da Barra e Benedito Bentes. Iremos implantar o videomonitoramento inteligente em Maceió e Arapiraca, e a construção da nova sede da SSP será um projeto adiado, porque no espaço onde seria o prédio iremos construir um grande Cisp para abrigar as delegacias distritais e unidades da PM ali na região entre Ponta Verde, Jatiúca e Poço”.

E completou: “A ação integrada tem nos tornado imbatíveis no tocante a segurança pública de Alagoas. O estado, que já esteve nas primeiras colocações dos índices de violência, hoje não tem nenhuma cidade entre as 50 mais violentas do Brasil. Isso demonstra para a sociedade que temos feito um trabalho técnico e procurado cada vez mais o aperfeiçoamento, visando uma melhor prestação de serviço e, consequentemente, mais segurança”, afirmou ele.