Em um preocupante cenário que ameaça a segurança dos trabalhadores de limpeza pública em Maceió, materiais cortantes como facas, vidros e até mesmo seringas têm sido descartados de forma irregular, colocando em risco a integridade física dos garis. A denúncia foi feita pela diretora executiva da Autarquia de Desenvolvimento Sustentável e Limpeza Urbana (Alurb), Kedyna Tavares, que alertou para a urgência de medidas para conter essa prática perigosa.

A Alurb, empresa responsável pela coleta de resíduos na cidade, vem registrando um aumento alarmante no número de incidentes envolvendo objetos cortantes deixados de forma irresponsável nos sacos de lixo comuns. De acordo com Tavares, essa situação não apenas coloca os garis em risco de ferimentos graves, mas também aumenta os custos operacionais e o tempo necessário para realizar a coleta de lixo de maneira segura.

"Facas, vidros quebrados e seringas podem causar ferimentos graves e até mesmo transmitir doenças. É crucial que a população se conscientize sobre os perigos do descarte inadequado e adote práticas mais responsáveis", colocou.

A prática de descartar objetos cortantes de maneira incorreta não apenas viola as normas de segurança pública, mas também contraria a legislação ambiental em vigor. 

O descarte correto inclui a utilização de recipientes adequados para objetos cortantes, como caixas de papelão reforçadas ou contentores específicos para resíduos perigosos, disponibilizados em locais estratégicos.