Ministério Público recebe documentos com reivindicações de movimentos formado por vítimas da mineradora
“Sempre estivemos sensíveis às causas dos moradores das regiões afetadas e, novamente, assumimos o compromisso de analisar os pleitos."

O Ministério Público do Estado de Alagoas recebeu, na manhã desta quarta-feira (6), dois documentos assinados por movimentos que representam moradores, ex-moradores e ex-comerciantes dos bairros afetados pelo afundamento do solo, fenômeno provocado pela mineradora Braskem. O MPAL se comprometeu a analisar os pedidos formulados e apresentar uma resposta até o dia 15 deste mês.
Ambos os documentos foram entregues aos promotores de Justiça José Antônio Malta Marques, diretor do Centro de Apoio Operacional às Promotorias de Justiça (Caop), e Jorge Dória, titular da 66ª Promotoria de Justiça, que tem atribuições judiciais e extrajudiciais em sede de urbanismo, defesa dos patrimônios artístico, estético, histórico turístico e paisagístico do município de Maceió.
“Sempre estivemos sensíveis às causas dos moradores das regiões afetadas e, novamente, assumimos o compromisso de analisar os pleitos. No entanto, é importante ressaltarmos que novas realocações já estão previstas no primeiro acordo formalizado entre os Ministérios Públicos Estadual e Federal e Defensoria Pública da União, caso a Defesa Civil aponte a criticidade da área. Estamos atentos e prontos para agir sempre na defesa das vítimas”, afirmou Jorge Dória.
Segundo o diretor do Caop, a força-tarefa vai se reunir para apreciar as demandas: “Até a sexta-feira da próxima semana, dia 15, daremos um retorno sobre as reivindicações. Vamos verificar, dentro do que prevê a lei, o que pode ser atendido. E, para além disso, vamos esclarecer ainda mais que o está previstos nos acordos celebrados”, garantiu.
Os pedidos
O primeiro documento pede a “participação substantiva das vítimas e de seus representantes na solução dos problemas em todas as instâncias em que assunto seja abordado” e a “total responsabilização pela continuação do desastre socioambiental de Maceió à Braskem”.
Na “carta aberta das vítimas da Braskem”, 23 movimentos e entidades também pede a “não aceitação dos abrigos improvisados para a população ameaçada” e o “pagamento de aluguel-social para as pessoas que devem sair de suas casas ameaçadas com a devida atualização monetária”.
Já o Fórum Alagoano em defesa do SUS, dentre outras coisas, questionou o “porquê da Braskem e do poder público não considerem a área das comunidades remanescentes dos Flexais, Quebradas, Marquês de Abrantes e Vila Saem, que estão sob risco geológico comprovado e ilhadas convivendo com o isolamento socioeconômico e com a insegurança em situação de total vulnerabilidade, como área de risco”.
Os documentos foram entregues ao Ministério Público após ato realizado pelos moradores, ex-moradores e ex-comerciantes dos bairros afetados, na manhã desta quarta-feira (9), em Maceió.
Últimas notícias

Sine Porto Calvo oferece 180 vagas de emprego

Com recurso destinado por Alfredo Gaspar, Centro Cirúrgico do Hospital Santa Rita é inaugurado em Palmeira

Orquestra Sinfônica Brasileira traz Programa Conexões Musicais para Penedo

Primeira capacitação do catálogo Raízes Criativas reuniu mais de 50 empreendedoras

Após quase 40 anos sem contato, moradora de São Paulo procura por parentes em Arapiraca

Suspeito de homicídios e ataques incendiários, traficante morre em confronto com a polícia de AL
Vídeos e noticias mais lidas

Alvo da PF por desvio de recursos da merenda, ex-primeira dama concede entrevista como ‘especialista’ em educação

12 mil professores devem receber rateio do Fundeb nesta sexta-feira

Filho de vereador é suspeito de executar jovem durante festa na zona rural de Batalha

Marido e mulher são executados durante caminhada, em Limoeiro de Anadia
