João Miguel do Nascimento Vilar, de um ano de idade, foi admitido no último dia 29 de fevereiro com crise convulsiva. Ele foi internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Pediátrica do HGE, se recuperou, recebeu alta médica e, na sexta-feira (9), retornou com seus pais à principal unidade de Urgência e Emergência da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) para agradecer por todo a atenção que recebeu quando esteve aos cuidados da equipe multidisciplinar.


“Ficamos aqui mais de 43 dias e fomos muito bem atendidos. O pessoal daqui cuidou muito bem dele. E agora, com ele recuperado, decidimos voltar para agradecer a esses profissionais que foram nota mil com a gente. É um pessoal muito qualificado, que assistiu muito bem o nosso filho, então tínhamos vontade de dar o nosso abraço em cada um por terem ajudado a devolver o nosso bebê”, explicou a mãe da criança, Danielle do Nascimento, de 38 anos.

A família reside no bairro do Vergel do Lago, na capital alagoana, com outros dois filhos. O seu pai, o barbeiro Cicero Vilar, de 38 anos, afirma que se não existisse o HGE não sabia o que poderia ter acontecido com o seu filho. Até porque, segundo ele, no momento da alta médica, a equipe médica concedeu orientações e encaminhamentos necessários para investigar a causa das convulsões. Ou seja, o menor continua sendo assistido, mesmo em casa, pela Rede Hospitalar Pública do Estado.

“Ele está sendo acompanhado também no Hospital da Criança [de Alagoas] pela Cardiologia e Neurologia e os exames que já realizamos não demonstraram alterações. Graças a Deus está tudo bem! Por isso a nossa eterna gratidão a esses profissionais que atuam aqui no HGE. Eles abraçaram a gente quando mais precisávamos. Devolveram uma das alegrias do nosso lar e o sorriso do meu filho não tem preço”, acrescentou o pai de família.

A surpresa foi motivo de alegria para os servidores que estavam de plantão no hospital de Média e Alta Complexidade. A enfermeira Taciana Veiga salienta que João Miguel é uma criança cheia de luz, que acalenta o coração de qualquer pessoa. Segundo ela, saber que um paciente com o quadro de saúde grave agora segue a vida espalhando amor, é um importante combustível para os profissionais.

“Com o exemplo dele, a gente entende que o trabalho técnico e humano, com grande amor, resulta nisso aí, olha. E a gente só sente orgulho e gratidão”, respondeu, com emoção, à família na companhia de outros servidores do setor que também nutrem o mesmo sentimento de satisfação.