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Padre leiloa cueca por R$ 3 mil em evento religioso

Um padre de Tocantins polemizou nas redes sociais ao leiloar a própria cueca por R$ 3 mil durante 53º Festejo de São Francisco de Assis

Por Metropóles 12/11/2025 10h10 - Atualizado em 12/11/2025 12h12
Padre leiloa cueca por R$ 3 mil em evento religioso
Padre leiloando cueca - Foto: Reprodução/G1

Um momento inusitado durante festa religiosa no Tocantins acabou viralizando nas redes sociais. O padre Thiago Zanardi, da Paróquia São Francisco de Assis, em Alvorada (TO), apareceu em um vídeo leiloando a própria cueca durante o festejo do padroeiro da comunidade.

A programação ocorreu no dia 28 de setembro, conforme o cronograma do 53º Festejo de São Francisco de Assis. Na data, marcada para celebrar a missa do vaqueiro e do agricultor, foram leiloados animais e outras prendas.

Em um dos momentos, o padre sobe em uma cadeira, puxa o cós da cueca e faz uma breve dancinha, enquanto o leiloeiro conduz a brincadeira. O leiloeiro chega a anunciar: “Dois mil na cueca do padre. Parou? Vou vender por R$ 2. Vai descer o martelo. R$ 3 mil aqui. Vou vender por três mil”.

As imagens circularam por grupos de WhatsApp e chegaram à imprensa local. Após a repercussão, o padre reclamou publicamente da divulgação do vídeo durante a missa transmitida no último domingo (9/11), pelo YouTube.

“Alguém não perdeu a oportunidade e filmou aquela brincadeira toda. Passados 30 dias da nossa festa, uma surpresa. Uma funcionária do capeta com o espírito de ronca e fuça mandou para o g1 Tocantins o vídeo do padre leiloando a cueca”, desabafou Zanardi.

Segundo o religioso, tudo começou como uma brincadeira entre os fiéis. “Já tinha perdido o chapéu, o cinto, a botina e alguém brinca: ‘Agora é a cueca do padre’. E, quando eu me dei conta, estavam leiloando e já estava em R$ 1.500. Eu falei: Por R$ 1.500 eu não vendo, não. Subi numa cadeira, mostrei o cós da cueca. Não tirei”, explicou.

Durante a mesma missa, Zanardi contou que conversou com o bispo da Diocese de Porto Nacional sobre o episódio e afirmou que aceitaria qualquer advertência que fosse imposta.

“A única pessoa a quem eu devo satisfação, que não me cobrou, mas justifiquei e pedi que, se fosse o caso de alguma advertência canônica, que me desse, foi o senhor bispo, que tranquilamente disse: ‘Padre, não houve imoralidade alguma'”, declarou.