Política

Cibele Moura propõe reagendamento automático de consultas para autistas e pessoas com TDAH

Proposta busca assegurar continuidade do tratamento de pacientes neurodivergentes na rede pública de saúde de Alagoas

Por 7Segundos com Assessoria 12/11/2025 17h05
Cibele Moura propõe reagendamento automático de consultas para autistas e pessoas com TDAH
Projeto de Cibele Moura garante reagendamento automático para autistas e TDAH - Foto: Assessoria

A deputada estadual Cibele Moura anunciou a apresentação de um projeto de lei que assegura o reagendamento obrigatório de consultas para pessoas com autismo, TDAH e outras neurodivergências na rede pública de saúde de Alagoas. A proposta, segundo a parlamentar, tem como objetivo facilitar a continuidade do tratamento de quem enfrenta dificuldades para marcar atendimentos médicos regulares.

Em vídeo publicado nas redes sociais, Cibele destacou que o projeto é uma resposta direta às queixas de mães e responsáveis que enfrentam obstáculos para garantir o acompanhamento constante dos filhos.

“Marcar consulta para autista e TDAH é uma luta, e você que é mãe vai concordar comigo. É por isso que eu apresentei um projeto de lei para que todo autista, TDAH ou qualquer pessoa que possua uma neurodivergência tenha direito ao seu reagendamento obrigatório”, afirmou.

A deputada explicou que, pelo projeto, toda pessoa diagnosticada com uma neurodivergência que passar por consulta médica no SUS já sairá com a data do retorno marcada no sistema, de forma automática — seguindo o modelo de clínicas e hospitais particulares.

“A pessoa vai, faz a consulta e já sai com o sistema informando quando será o retorno. Isso é o mínimo. Hoje, as pessoas não conseguem continuar o tratamento porque é uma luta remarcar qualquer consulta”, reforçou Cibele.

De acordo com a parlamentar, a proposta busca garantir a continuidade dos cuidados médicos e terapêuticos, evitando que atrasos no agendamento prejudiquem o desenvolvimento e o bem-estar das pessoas com autismo, TDAH ou outras condições neurológicas.

“Crianças e adultos neurodivergentes merecem e têm direito a continuar o tratamento com dignidade. Esse projeto é para garantir esse direito”, concluiu.