Diário do Sertão
Ex-prefeito de Olho D'Água das Flores assume secretaria do governo Paulo Dantas

Desaparecido das ruas de Olho D'Água das Flores, no Sertão de Alagoas, após perder a reeleição para o primo, em 2022, o ex-prefeito Carlos André dos Anjos, o 'Nen', irá assumir a pouco conhecida, mais importante, Secretaria Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação.
Conforme publicação no Diário Oficial do Estado, 'Nen', assume de 23 de dezembro a 11 de janeiro do próximo ano, duração das férias do secretário titular, Sílvio Bulhões. O ex-prefeito sertanejo é o sub-secretário da SECTI.
Considerado um dos mais experientes políticos do Sertão, em 2022, 'Nen' perdeu a eleição com uma diferença de 1.617 votos para o advogado José Luiz dos Anjos, que na época era do PP e hoje é MDB.
No meio político ninguém tem dúvidas que a derrota de 'Nen' somente aconteceu por conta da inelegibilidade de seu vice, Paulo Fernandes da Silva, fato acontecido a poucos dias para as eleições, inviabilizando qualquer tentativa de se encontrar um outro nome para formar a chapa. Agricultor, Paulo Fernandes, pai da na época secretária de Agricultura e Meio Ambiente de Olho D'Água, Ana Paula Rodrigues Fernandes, foi acusado pela oposição, liderada pelo prefeito eleito, de não ter nível escolar comprovado. Todavia, após as eleições, o ex-vice de 'Nen' e seu grupo passou a apoiar o candidato vitorioso.
Este ano, 'Nen' ainda tentou colocar seu nome para disputar o pleito, mas teria sido surpreendido com a decisão do grupo que ele liderava, que sem lhe avisar, firmou apoio a candidatura do prefeito atual, que foi reeleito.
Mas, enquanto o grupo do prefeito reeleito de Olho D'Água não consegue ultrapassar as impostas 'cercas' do município, 'Nen' continua mostrando força e poder de articulação.
Em uma composição, até então impossível de acontecer ele elegeu o genro, o empresário Fábio Monteiro (PDT), como vice-prefeito de Monteirópolis, na chapa da prefeita Leonor Monteiro (MDB), que derrotou a estreante na política, Lídia Monteiro (Podemos). A diferença entre as duas foi de 783 votos.
Inicialmente, Fábio disputaria a prefeitura, o que poderia inviabilizar, diante da divisão de votos, a eleição dele e de Leonor.
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