Diário do Sertão
Empresa suspeita de irregularidades é contratada “de graça” por prefeitura em Alagoas
E o anúncio do concurso público da Prefeitura de Poço das Trincheiras, no Sertão de Alagoas, revela um misto de expectativas e dúvidas.
Conforme publicação no Diário Oficial dos Municípios do último dia 19, o município contratou o Instituto de Apoio à Gestão Educacional (Igeduc), com sede em Recife (PE), como a banca responsável pelo certame.
Sem anunciar o número de vagas ou cargos, o extrato do contrato informa que o convênio entre a gestão de Poço e o Igeduc se dará sem ônus financeiro ao Município e terá vigência de apenas 12 meses.
Mas, o que chama ainda mais a atenção é que a empresa responde a diversas denúncias, entre elas uma formalizada pelo Ministério Público da Paraíba (MPPB), que suspendeu em 2022 o concurso da Prefeitura de Ingá (PB). Na época, conforme a Promotoria de Justiça, o MPPB questionou a capacidade técnica da Igeduc e a motivação da dispensa de licitação para realização do concurso.
O número de vagas ofertadas (75), também foi considerado irrisório pelo órgão ministerial, tendo em vista que denúncias apontavam para um alto número de servidores temporários na administração municipal.
No ano passado a Vara da Fazenda Pública da Comarca de Garanhuns (PE) acatou pedido do Ministério Público de Pernambuco (MPPE) em uma ação civil pública que deferiu parcialmente o pedido de tutela antecipada de urgência para determinar a suspensão do concurso para guarda municipal feminina. O certame, organizado pelo Instituto de Apoio à Gestão Educacional, teria tido irregularidades na aplicação do Teste de Aptidão Física (TAF) do concurso público.
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