Covid -19

Ministério da Saúde reduz quarentena para sete dias em casos leves de Covid-19

Se paciente estiver assintomático e tiver teste negativo ao quinto dia, também estará liberado do isolamento

Por CNN Brasil 10/01/2022 19h07
Ministério da Saúde reduz quarentena para sete dias em casos leves de Covid-19
Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga - Foto: Bruno Rocha/Enquadrar / Estadão

O Ministério da Saúde anunciou, nesta segunda-feira (10), a redução da quarentena de dez para sete dias para pessoas com casos leves e moderados de Covid-19.

Se no quinto dia o paciente estiver sem sintomas respiratórios, sem febre e uso de medicamentos há 24 horas, ele poderá realizar a testagem. Caso o resultado seja negativo, o isolamento pode ser encerrado. Com o resultado positivo, deve continuar de quarentena até o décimo dia.

“A nossa mensagem principal é que o isolamento é de sete dias, se ele não quis testar no quinto e tiver sem sintomas no sétimo ele pode sair do isolamento. Não é necessário testar. Recomendamos manter as recomendações até o décimo”, explicou o secretário de vigilância em Saúde, Arnaldo Medeiros, que disse ter levado em conta experiências dos Estados Unidos e da Inglaterra para a medida.

“Se ele tiver com sintomas no décimo dia, poderá fazer o teste. Se der negativo, ele pode sair do isolamento se tiver sem febre, sem uso de antitérmicos, mas se der positivo deve manter o isolamento. Se ao 10 dia tiver sem sintomas e há 24 horas não é necessário testar para o isolamento”, continuou.

O Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos EUA reduziu, em 27 de dezembro, o tempo de quarentena de dez dias para cinco dias em pessoas sem sintomas caso elas usarem máscaras por perto de outras pessoas por pelo menos mais cinco dias.

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, declarou que a variante Ômicron causa um número maior de casos, mas que ainda não há dados sobre o aumento de mortes.

Entretanto, foi observado pela pasta que “onde a vacinação caminhou bem não temos uma correspondência entre o número de mortes proporcionais ao aumento de casos”, disse Queiroga.

“Como o Brasil avançou muito em relação à campanha de vacinação, nós podemos vislumbrar um cenário parecido com o que acontece nesses países”, alegou.