Palmeira dos Índios corre risco de surto de Dengue
Ao todo, sete municípios estão sob o mesmo risco
Ao levar em consideração os casos confirmados de dengue e a população, os municípios alagoanos com maior risco de surto e de epidemia são Belém (426) e Palmeira dos Índios (302). Enquanto que Maragogi (249), Santa Luzia do Norte (245), Barra de São Miguel (154), Satuba (121) e Coruripe (102) estão em situação de alerta.
Dados do Sistema de Informação de Notificação de Agravos do Ministério da Saúde (SINAN/MS) mostram ainda que cinco municípios tiveram mais casos confirmados de dengue: Maceió (4.124), Marechal Deodoro (1.062), União dos Palmares (792), Palmeira dos Índios (705) e São Miguel dos Campos (483).
O panorama das arboviroses em Alagoas, entre os meses de janeiro a junho deste ano, mostra que foram 18,7 mil casos de dengue e 1 óbito confirmado em abril; de chikungunya com 3,2 mil casos e 1 óbito em fevereiro e da zika foram 53 notificações da doença e nenhum óbito.
As arboviroses (dengue zika e chikungunya) são transmitidas no nosso meio através de um vetor, o Aedes aegypti, e bloquear o desenvolvimento desse mosquito é o mecanismo mais importante para o controle dessas doenças. O Aedes aegypti deposita os seus ovos em recipientes com água parada e eles podem permanecer no local por um ano ou mais, eclodindo ao entrar em contato com a água.
“O Aedes aegypti se reproduz o ano todo, com mais força na nossa região durante a quadra chuvosa, em razão das constantes chuvas e da manutenção do calor, condições favoráveis ao mosquito. Cerca de 80% dos focos do mosquito estão nas nossas casas, devemos evitar o acúmulo de água não só nos quintais, mas também na parte interna”, destaca a assessoria da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau).
Ainda segundo a Sesau, a conjunção de vários fatores: pessoas suscetíveis para desenvolver as arboviroses (dengue, zika e chikungunya), o vetor Aedes aegypti, fartamente distribuído no nosso estado e recipientes com água parada sem proteção nas casas.