Uma Guarnição de Força Tarefa 07, pertencente ao 10º Batalhão de Polícia Militar, foi acionada via COPOM para atender a uma ocorrência de violência doméstica no bairro da Cafurna, em Palmeira dos Índios. Segundo o denunciante, um marido estaria agredindo a sua companheira.

Ao chegar nas proximidades da residência, os policiais se depararam com um tumulto na via pública e uma pessoa desmaiada, identificada como Fabiana Cavalcante de Oliveira Silva, que é a irmã do autor da agressão. Segundo informações, Fabiana já possuía problemas de saúde e, ao testemunhar as agressões sofridas pela cunhada, ficou nervosa e desmaiou.

A vítima das agressões, que relatou estar grávida, alegou ter sigo espancada pelo companheiro após este chegar em casa alcoolizado e visivelmente alterado. Segundo seu relato, ela foi agredida com chutes e socos em seus braços e pernas, e essas agressões eram recorrentes.

O agressor, identificado como o autor, foi encontrado dentro da residência e precisou ser contido por populares, incluindo a testemunha citada na ocorrência. Os policiais abordaram o autor, que apresentava estado de euforia e alterações de comportamento, e foi necessário conduzi-lo com o uso de algemas, visando garantir a sua integridade física, bem como a dos policiais.

Após a condução da vítima até a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) para avaliação médica, o médico de plantão não constatou nenhuma lesão física aparente, conforme registrado na ficha de atendimento. Posteriormente, a vítima foi encaminhada ao Centro Integrado de Segurança Pública (CISP) para registrar o ocorrido perante a Polícia Civil.

No CISP, a vítima relatou as agressões sofridas ao escrivão, mas declarou não ter interesse em representar pela prisão do autor. Seu objetivo era solicitar medidas protetivas de urgência. Devido à ausência de lesões físicas aparentes, a ocorrência foi registrada como "vias de fato", e um boletim de ocorrência foi elaborado pelo escrivão.

O autor permaneceu sob custódia da Polícia Civil no CISP até que estivesse em condições de ser ouvido e que as medidas protetivas solicitadas pudessem ser explicadas a ele.