Justiça

Acusado de mandar matar empresário em Palmeira dos Índios será julgado hoje

Julgamento ocorre no Fórum do Barro Duro, em Maceió

Por 7Segundos 11/09/2025 07h07 - Atualizado em 11/09/2025 08h08
Acusado de mandar matar empresário em Palmeira dos Índios será julgado hoje
Empresário foi executado com quatro tiros na cabeça no ano de 2010 - Foto: Reprodução

O fazendeiro acusado de mandar matar o empresário Jair Gomes de Oliveira ‘Grilo’, no município de Palmeira dos Índios, vai à júri popular nesta quinta-feira (11). O julgamento de Fernando Carlos Medeiros está agendado para às 8h, Fórum do Barro Duro, em Maceió.

Essa é a terceira vez que Fernando Carlos Medeiros vai a julgamento. Ele é apontado como autor intelectual. O fazendeiro foi levado a júri em 2020 e condenado a 18 anos de prisão. No entanto, a decisão foi anulada. Em 2023, ele voltou a ser julgado e foi condenado a 17 anos e seis meses de reclusão, mas mais uma vez o resultado foi anulado pela Justiça.

O assassinato de Jair Gomes de Oliveira em Palmeira dos Índios ocorreu em novembro de 2010. O empreendedor foi baleado com quatro tiros na cabeça em frente ao Colégio Cristo Redentor, no bairro Centro. Na oportunidade, a vítima seguia para uma partida de futebol com amigos.

De acordo com as investigações, a motivação da morte do empresário seria uma briga entre Jair Gomes e Fernando Medeiros em um restaurante da cidade, envolvendo agressão física. A briga teria sido motivada pela posse do aeroclube de Palmeira dos Índios.

Conforme a denúncia do Ministério Público do Estado de Alagoas (MPAL), após essa briga, o fazendeiro planejou uma vingança, contratando pistoleiros para executar o empresário.

Executores


Dois executores do crime foram condenados no ano de 2014. Eles são identificados como irmãos Rosendo. Eles confessaram que receberam dinheiro para executar o empresário.

Outros acusados também foram presos, entre eles Manoel Araújo ‘Mané’, que admitiu ter efetuado os disparos, e Gilberto Bispo ‘Beto’, apontado como o piloto da motocicleta usada no dia do ato criminoso contra Jair Gomes.