O lançamento da candidatura de Renan Filho (PMDB) ao governo de Alagoas nesse domingo (27) e a desistência, dita como renúncia, do pré-candidato do Governo, Eduardo Tavares (PSDB) e do pré-candidato pelo PRTB, Jeferson Piones deixam as eleições sem oposição.

É uma verdade. O que poderia ser oposição passa a ser situação. E com força total.

A renúncia de Eduardo Tavares, denominado de E.T pelas letras iniciais de seu nome, lembrando o famoso e surpreendente filme de Steven Spielberg, do gênero ficção de 1982 – E.T – O Extra Terrestre, enfraqueceu, de certa forma, a posição do governo.

Se o governador Teotônio Vilela (PSDB) vai indicar outro nome e se ainda resta alternativa e brecha no calendário eleitoral não se sabe ao certo.

A certeza de que se tem, no momento, é que mesmo com a máquina do estado sob poder, perdeu-se a credibilidade até agora.

Conquistar essa virtude em pleno andamento da corrida eleitoral não é nada fácil. Embora não se saiba quais as cartas existentes nas mangas de Teo.

Dos nove candidatos ao governo do estado, dois desistiram, e um desses já apontou apoiou ao grupo de Renan Filho, que é o da coligação Caminhando com o povo, dos partidos PRTB, PPL e PMN e que agora fortalece e caminha junto com a coligação Com o povo pra Alagoas mudar, que tem onze partidos.

As demais candidaturas, até agora, estão se mantendo. No entanto, a batalha será mesmo travada no ringue dos horários eleitorais e na força de cada um durante as andanças nos currais eleitorais.

A choradeira por falta de estrutura e verba de campanha não é só aqui em Alagoas. Pelo Brasil afora há candidatos que estão apelando por verba da União.

Se isso é desculpa ou não, a impressão que nos deixa é que enquanto uns se fortalecem outros se enfraquecem.

Segundo a Folha de São Paulo, a direção nacional do PT doou R$ 8 milhões para a campanha de Renan Filho. Dinheiro e cacife já estão garantidos.

Neste caso, resta ao eleitor acompanhar cada fato para escolher em quem votar.

Vamos acompanhar pra ver no que vai dar.