Fábio Lopes
Alagoanos vivem menos e pior

Nem mesmo na expectativa de vida nos salvamos. Alagoas só lidera do Maranhão e, ainda assim, é a segunda pior média do país.
Ao nascer, a expectativa de vida do alagoano é de 70,4 anos para homens e mulheres. A média do Maranhão é de 69, 7 anos. A pior do Brasil.
Parece mesmo que não tem jeito. Em tudo estamos atrelados aos piores indicadores sejam eles educação, saúde, segurança e por aí vai.
A Tábua Completa da Mortalidade foi divulgada nesta segunda-feira (1º) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Para consolo, o instituto afirma que nas últimas três décadas a expectativa de vida do alagoano aumentou 14,7 anos. Isso desde a década de 1980 até o ano passado, 2013.
E as mulheres vivem mais. Elas têm uma expectativa de vida de 75,3 anos. Já os homens só conseguem atingir os 65,8 anos.
Esse estudo serve mesmo para que o Ministério da Previdência possa calcular as aposentadorias. Porém, os dados também servem para calcular a vida média para cada idade.
A média dos brasileiros em geral é ainda maior que a média dos alagoanos e chega a 74,9 anos para ambos os sexos.
O estado de Santa Catarina foi o que apresentou maior expectativa de vida com 78,1 anos. Por lá, as mulheres têm uma esperança de vida de 81,4 anos e os homens de 74,7 anos.
Os estados do Espírito Santo, Rio Grande do Sul, Distrito Federal e São Paulo registraram expectativa de vida de mais de 80 anos para as mulheres.
Há diferenças significativas de expectativa de vida entre os estados brasileiros. Mas, o estudo não aponta os requisitos que garantem uma qualidade de vida para aumentar a expectativa de quanto tempo poderá se viver mais.
Mais que seja para melhor com qualidade de vida. Neste caso fica a pergunta no ar: o que garante mesmo expectativa de vida?
Há opções, sem dúvida. Empregos com bons salários, moradia digna, alimentação de qualidade, lazer, descanso entre outros fatores que garantam uma vida saudável e tranquila.
E os políticos que administram o setor público têm pensado nesses quesitos para melhorar a vida de todos nós? São fatores que contribuem e tanto e que levam boa parte da responsabilidade.
Senão, vamos a máxima popular: cada um por si e Deus por todos.
Essa é a Tábua da Mortalidade. Deveria mesmo ser a Tábua da Vida.
A realidade é que os alagoanos vivem menos e pior.
Sobre o blog
Jornalista formado pela Universidade Católica de Pernambuco. Assessor de comunicação da SMTT Arapiraca, professor de Comunicação e Expressão do Senac Arapiraca. Blogueiro com experiência em TV, Rádio, Impresso, Online e Assessoria de Comunicação nos Estados de AL, PE e MA.
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