Rogério Ferreira
Obras públicas milionárias estão abandonadas em Arapiraca

Localizado no Sítio Piauí, no povoado Bananeira, zona rural de Arapiraca, e inaugurado em meados de setembro do ano passado, o Polo Agroalimentar da cidade, que custou milhões dos contribuintes serviria para prestar serviços de tecnologia voltados para o segmento de mandiocultura e hortifruticultura, contribuindo para o fortalecimento dos Arranjos Produtivos Locais (APLs). Mas atualmente está abandonada.
Essa obra, que pertence ao Parque Tecnológico de Alagoas, foi um projeto estratégico que faz parte do Programa Alagoas Tem Pressa e contempla as definições do Plano Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação. No local foram instaladas uma miniusina de beneficiamento de mandioca para a produção de álcool, biblioteca, sala de informática, auditório, salas de aula e alojamentos para abrigar pesquisadores e estudantes.
Os APLs da mandioca envolvem 14 municípios do Agreste alagoano, com cerca de 600 casas de farinha que poderiam se beneficiar do Polo gerando renda para os produtores rurais.
Outro empreendimento milionário é o da Barragem da Bananeira, com um investimento de R$ 20 milhões e que até o momento deu resultado nenhum.
Na mesma região, outra obra milionária que foi abandonada pela prefeitura é a Fecularia Municipal, localizada no Povoado Sítio Bálsamo. O empreendimento foi construído em 2005 com recursos de R$1,6 milhão providos pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA). O local passou por uma “maquiagem”, para que a presidente Dilma Rousseff pudesse lançar o programa Brasil Sem Miséria, tendo a fecularia como cenário principal.
O polo exportador de farinha e fécula já era para estar plena funcionalidade, gerando renda e desenvolvimento para os agricultores do agreste. Mas depois de vários anos parada, a prefeita Célia Rocha (PTB) assinou um convênio para revitalização da Fecularia do Agreste, passando o empreendimento para a Cooperativa dos Agricultores do Agreste (Cooperagro).
O descaso não para por aí. Outro polo abandonado pela prefeitura é o Moveleiro, localizado na Comunidade Capim, as margens da AL 220. A obra foi inaugurado em 22 de dezembro de 2011 a um custo de mais de R$ 5 milhões, e era para ter sido ocupada por pequenos produtores de móveis da região.
O empreendimento foi entregue a Prefeitura de Arapiraca para ser administrado pela Secretaria de Indústria Comércio e Serviços, mas se transformou em mais uma obra milionária, onde o dinheiro público dificilmente vai voltar em forma de geração de emprego e renda.
Outra Obra antiga inacabada é Eixo Viário, conhecida como Anel Viário, na AL 110, no bairro Canafístula em Arapiraca. Com um custo de R$ 4,3 milhões do Ministério das Cidades, está pela metade, sem iluminação e sendo depreciada pela ação do tempo.
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Radialista e repórter do programa derrubado com Alves CorreiaArquivos
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