Sábado, 1º de agosto.

Começo o mês pensando na pesquisa que saiu na última semana de julho. Mas preferi falar sobre ela nesta manhã chuvosa.

A pesquisa é com relação à confiança do brasileiro no Judiciário, no Congresso Nacional – nos políticos, na imprensa, na Igreja Católica e nas Forças Armadas.

A Igreja Católica e Forças Armadas estão em alta com 57% e 68%, respectivamente. O Judiciário caiu de 30% para 25%.

A pesquisa foi realizada pela Escola de Direito da Fundação Getúlio Vargas (FGV), de São Paulo.

Na imprensa escrita, a confiança do brasileiro está em 45%. Deveria ser bem mais, mas o brasileiro ainda ler pouco.

Mesmo assim, a TV que mostra com imagem e som os escândalos da corrupção brasileira está na casa dos 34% na confiança da população entrevistada.

Agora quando se pergunta na confiança no Congresso Nacional, governo federal e nos políticos os números caem como que numa ribanceira.

No governo federal a confiança do brasileiro caiu de 29%, em 2014, para 19%, agora em 2015. Evidentemente que é por causa da falta de gestão da presidenta Dilma Rousseff (PT-MG).

Já o Congresso Nacional manteve o mesmo percentual do ano passado e ficou nos 15% este ano. Mesmo com o suposto envolvimento de corrupção dos presidentes do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

E quando se pergunta na confiança nos políticos aí não tem jeito. O índice caiu de 7% para 5%. E a tendência é cair ainda mais.

Abaixo dos 10% praticamente não há confiança nos políticos brasileiros. Os que nos representam. Os que se envolvem em falcatruas. Os que estão atolados na corrupção: no desvio do dinheiro público, nas propinas bilionárias, nos que não fazem uma gestão adequada e por aí vai.

A lista é enorme. O povo sabe disso. O povo está ficando mais politicamente informado, o que é muito bom. Mais consciente dos seus direitos e deveres também. É dever de todos nós cobrar mais e contribuir mais para termos um Brasil melhor.

Um Estado melhor – aqui no sentido político mesmo e por isso com “E” maiúsculo. E uma cidade melhor. Um bairro melhor. Uma rua melhor.

E, dessa forma, vivermos com dignidade. Vamos fazer a nossa parte e melhorar o que tem que ser melhorado.

Confiança, temos que ter em nós!