O Festival Internacional de Teatro de Objetos (Fito) começou em Maceió na tarde desta sexta-feira (25), no estacionamento do Jaraguá, gerando alguns desconfortos no público presente. A falta de informação e as longas filas de espera para assistir a uma peça eram refletidas no rosto de cansaço de algumas pessoas que, com certeza, chegaram ao local ansiosos para verem a “magia do teatro acontecer”.

Mesmo assim, com um espaço amplo e ventilado tudo está bem dividido: ao centro há um palco principal para representações musicais ao vivo e dos lados foram montadas pequenas salas de teatro com capacidade média de 250 pessoas por sessão. No local também há o Café Fito, lugar para um bom lanche (preço ok) e pequenas barraquinhas com capacidade para dez pessoas onde são contadas histórias sobre o estado de Alagoas.

O evento de visão internacional realmente deu um ar de festival ao estacionamento com intervenções artísticas a qualquer momento exalando alegria, imaginação e criatividade fazendo todo mundo voltar a ser criança.

Está evidente que o Fito irá superar as expectativas dos alagoanos mais leigos aos mais “estudados”. Mesmo com pouca duração na cidade e num horário não tão ideal, o programa é uma boa para o fim de semana e acontece na capital até o domingo (27) sempre a partir das 16h.

Provavelmente o espaço irá lotar nos próximos dias, então, caso queira ir ao evento saiba o que quer ver, pois dificilmente você verá mais de uma peça (o que é triste). Vá com muita paciência e um sorriso no rosto também, afinal o festival é uma oportunidade única e inesquecível.

Como forma de democratizar a cultura, o festival é gratuito. Para ver alguma peça é preciso ir meia hora antes da sala indicada e pegar o ingresso para o espetáculo. Dentre a programação serão encenadas companhias da Argentina, Alemanha, Espanha, Holanda, Itália, França e do Brasil (espetáculos de São Paulo, do Rio de Janeiro, do Rio Grande do Sul, da Bahia e de Pernambuco). O Festival terá, ainda, apresentações do multiperformático Tom Zé e do percussionista Naná Vasconcelos.

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